“…Constata-se que as concentrações relativas das frações 111-1, 111-2 e IV-l apresentam pequenas variações, sendo praticamente constantes, enquanto as I, 11-1, 11-2, 111-3 e IV-2 variam, sendo estas variações mais acentuadas ate a classe de 300-350 mm, com tendência a estabilização em comprimentos maiores: a 11-1 desaparece e a 11-2 estabiliza-se a partir de 300-350 mm, a 111-3 de 300-350 mm e a I e IV-2 de 450-500 mm. A vantagem em se analisar proteí-nas de cristalinos é que estas não variam em função de fatores ambientais e ciclos sazonais, constituindo um sistema praticamente estavel (Smith 1966a(Smith , 1969(Smith , 1970Smith & Goldstein, 1967;Peterson & Smith, 1969), estão presentes em concentrações elevadas (Halbert & Manski, 1963;Potts, 1965;Yamada, 1966), são facilmente solúveis em varios meios (Wood & Burgess, 1961), não são contaminadas por proteínas de outros tecidos, como sangue, durante a manipulação, e sofrem nítida separação por eletroforese em acetato de celulose (Smith, 1966a(Smith, , 1968Smith & Gilman, 1982), sendo uma importante fonte de polimorfismos (Christoffer s on et ai ., 1978) . variações com a idade nos padrões de proteínas do núcleo de cristalinos de tubarões, extraídas com solução salina contendo uréia, e supuzeram serem estas determinadas pela queda na concentração de proteínas solúveis (cristalinos), pela sua transformação em insolúveis (albuminóides) e pela diminuição na síntese de proteínas, ou a efeitos de desnaturação pela uréia, normalmente existente nos cristalinos de tubarões.…”