Inicialmente, agradeço àquele que julgo ser o Grande Arquiteto do Universo, Deus, inspirador de minha inteligência, que me deu a graça de participar de mais esta luta em prol do conhecimento, Aos meus pais, Carlos e Iolanda, que sempre me apoiaram e incentivaram nos estudos.À minha namorada Gisele, por seu amor, ombro amigo e palavras sabias de apoio e motivação. Ao meu orientador, Prof. Dr. Antônio Augusto Fasolo Quevedo, que esteve sempre presente nas etapas de desenvolvimento do projeto, incentivando e direcionando às melhores escolhas. Aos professores do Departamento de Engenharia Biomédica pelo conhecimento transmitido. À Prof. Dra. Angélica de Fatima de Assunção Braga, pelo apoio no desenvolvimento do projeto, ajuda na submissão do trabalho ao Comitê de Ética em Pesquisa e local para realização dos testes. Ao Dr. Francisco Carlos Pena Siqueira, por toda ajuda na realização dos testes com pacientes e pelas conversas construtivas de apoio e melhoria do estimulador. Ao Prof. Dr. Sérgio Santos Mühlen, por participar de minha banca, ajudando a tornar este trabalho mais completo. Ao Instituto Eldorado, por gentilmente fornecer as placas de circuito impresso utilizadas neste projeto. À Freescale ® pelo fornecimento da Placa de desenvolvimento DE-MO9S08LC60. Aos técnicos do laboratório de pesquisa do Centro de Engenharia Biomédica, em especial ao Engenheiro Carlos, cujo apoio ajudou a sanar diversas dúvidas. Aos amigos e colegas do mestrado e do grupo de Engenharia de Reabilitação, pelo apoio, sugestões, discussões e constante apoio. À CAPES, pelo apoio financeiro. Processo 1231-12/2010. vi E a todos aqueles que direta ou indiretamente estiveram presentes em diversos momentos de minha vida, discutindo, apoiando ou motivando. vii "O mais competente não discute, domina a sua ciência e cala-se." (Voltaire) viii
RESUMONas últimas décadas, o uso de estimuladores de nervos periféricos tem sido disseminado entre os médicos anestesiologistas. Esses equipamentos ajudam a posicionar a agulha com maior precisão em bloqueios periféricos, reduzindo o risco de lesões nos nervos, melhorando a qualidade dos bloqueios e minimizar a necessidade de doses complementares de anestésico. Contudo, os equipamentos atuais necessitam que o usuário ajuste manualmente a intensidade do estímulo. Deste modo, na maior parte das vezes, o médico necessita da ajuda de outro profissional. Este trabalho objetiva avaliar a aplicabilidade clínica de um estimulador automatizado de nervo periférico, dando total autonomia ao anestesiologista, possibilitando que, mesmo sozinho, possa realizar todos os procedimentos, com auxílio do estimulador, sem dificuldade. O aparelho desenvolvido ajusta automaticamente os níveis de corrente através de um sistema realimentado via acelerometria, permitindo que o anestesiologista se preocupe apenas com a introdução da agulha. Para facilitar o uso pelo médico, as informações em relação à identificação de resposta motora são fornecidas via display LCD e avisos sonoros.Os testes foram realizados em duas etapas: na primeira, o...