2020
DOI: 10.35305/rp.v12i30.447
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El Martín Fierro libertario. Problemáticas, resignificaciones y continuidades en las lecturas ácratas del poema durante la primera mitad del siglo XX

Abstract: En este artículo se estudia la apropiación en clave libertaria del Martín Fierro, el famoso poema escrito por José Hernández en la década del setenta del siglo XIX. Se considera que la utilización del texto por parte de agentes de esa ideología no necesariamente reprodujo imágenes levantiscas e insumisas del gaucho. Las representaciones anarquistas de la gauchesca tuvieron que integrarse a contextos complejos, tanto en el ámbito literario como político, que incidieron en las posibilidades para reinterpretar al… Show more

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“…Em sua antípoda, se bem o desenlace de Caseros 8 significara a fundação de uma república a imagem e semelhança da sanha liberal unitária, esse jamais pôde dar cabo em definitivo a influência do pensamento federal sobre larga parte da intelectualidade e do imaginário político da população local (Fávaro Martins, 2016). Como resultado, a mitologia federal do século XIX, haveria de cobrar centralidade na gestação do pensamento nacionalista argentino da primeira metade do século XX, sendo referente na crítica filosófica própria da apropriação peronista (Casas, 2020) que haveria de tornar-se igualmente numa racional geopolítica, como nos trabalhos de Astrada 9 e Jauretche 10 , que jamais se denegaram a referir-se à obra de José Hernández.…”
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“…Em sua antípoda, se bem o desenlace de Caseros 8 significara a fundação de uma república a imagem e semelhança da sanha liberal unitária, esse jamais pôde dar cabo em definitivo a influência do pensamento federal sobre larga parte da intelectualidade e do imaginário político da população local (Fávaro Martins, 2016). Como resultado, a mitologia federal do século XIX, haveria de cobrar centralidade na gestação do pensamento nacionalista argentino da primeira metade do século XX, sendo referente na crítica filosófica própria da apropriação peronista (Casas, 2020) que haveria de tornar-se igualmente numa racional geopolítica, como nos trabalhos de Astrada 9 e Jauretche 10 , que jamais se denegaram a referir-se à obra de José Hernández.…”
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