Abstract:Resumen En este artículo mostramos el proceso de reflexión teórica y metodológica que nos permitió realizar una investigación en género desde la Teoría Socioepistemológica de la Matemática Educativa. Si bien el género es una variable social, su inclusión no es trivial. Fue él método biográfico aquel que nos permitió hacer el enlace entre nuestra perspectiva teórica y la de género. Pues nos dio la pauta para analizar la influencia de los factores sociales, no solo en la construcción de conocimiento, sino tambié… Show more
Resumo O estudo de cunho bibliográfico que subsidia este artigo mapeou a produção no campo da Educação, publicada em periódicos acadêmicos brasileiros entre 2009 e 2019, em que relações entre gênero e matemática são contempladas. Na análise do corpus , constituído por 25 artigos, procuramos mostrar potencialidades e fragilidades, questionamentos e compromissos, rupturas e enredamentos que envolvem duas diferentes abordagens analíticas do gênero, que foram identificadas nos textos e nos fizeram distingui-los em dois grupos: os que utilizam gênero como uma variável para analisar diferentes aspectos que permeiam os processos educativos com relação à matemática; os que utilizam gênero como uma categoria analítica para compreender relações de gênero e matemática na escola e em outros espaços sociais. Os resultados sugerem crescimento das preocupações com relações de gênero em estudos de Educação Matemática, mas, também, alertam para o risco de tais estudos se inserirem em uma cadeia citacional que reitera princípios que pressupõem e produzem a diferença entre homens e mulheres, meninos e meninas, no que concerne a práticas matemáticas. Anunciam, porém, possibilidades de fissuras nessa cadeia discursiva, que podem levar a problematizações e investigações mais detalhadas sobre como se dá o processo de produção da diferença em relação à matemática e ao gênero, e subsidiar a reflexão sobre o que se toma como parâmetro matemático nessas práticas. Apontam, ainda, a necessidade do acionamento de outras categorias (como raça, etnia, sexualidade, geração, território) em sua interseção com gênero e matemática, a fim de ampliar a compreensão e fortalecer o enfrentamento das desigualdades.
Resumo O estudo de cunho bibliográfico que subsidia este artigo mapeou a produção no campo da Educação, publicada em periódicos acadêmicos brasileiros entre 2009 e 2019, em que relações entre gênero e matemática são contempladas. Na análise do corpus , constituído por 25 artigos, procuramos mostrar potencialidades e fragilidades, questionamentos e compromissos, rupturas e enredamentos que envolvem duas diferentes abordagens analíticas do gênero, que foram identificadas nos textos e nos fizeram distingui-los em dois grupos: os que utilizam gênero como uma variável para analisar diferentes aspectos que permeiam os processos educativos com relação à matemática; os que utilizam gênero como uma categoria analítica para compreender relações de gênero e matemática na escola e em outros espaços sociais. Os resultados sugerem crescimento das preocupações com relações de gênero em estudos de Educação Matemática, mas, também, alertam para o risco de tais estudos se inserirem em uma cadeia citacional que reitera princípios que pressupõem e produzem a diferença entre homens e mulheres, meninos e meninas, no que concerne a práticas matemáticas. Anunciam, porém, possibilidades de fissuras nessa cadeia discursiva, que podem levar a problematizações e investigações mais detalhadas sobre como se dá o processo de produção da diferença em relação à matemática e ao gênero, e subsidiar a reflexão sobre o que se toma como parâmetro matemático nessas práticas. Apontam, ainda, a necessidade do acionamento de outras categorias (como raça, etnia, sexualidade, geração, território) em sua interseção com gênero e matemática, a fim de ampliar a compreensão e fortalecer o enfrentamento das desigualdades.
Resumen La elección de carrera en estudiantes con alta capacidad (AC) no está exenta de dificultades. En STEM (Science, Technology, Engineering, Mathematics) las mujeres con AC no eligen dichas áreas en la misma proporción que los hombres. Se buscó entender cómo los factores contextuales influyen en las decisiones académicas. Es un estudio cualitativo donde se realizaron ocho focus group de estudiantes con AC e intereses en STEM. Los resultados muestran a los padres como modelos; sin embargo, el mensaje paterno puede ser amenazante para las mujeres. Los profesores inspiran y entregan orientaciones claras basadas en las habilidades más que desde un desafío real. Las actividades escolares permiten una experiencia directa con la disciplina, pero producen poca vinculación con reales áreas de interés.
Desde la teoría socioepistemológica, la teoría feminista y la teoría de las representaciones sociales, se analiza un panorama amplio de investigaciones mexicanas sobre las diferencias de género en diversas dimensiones de la matemática escolar, el cual destaca la incidencia de las expectativas docentes y familiares, los aspectos socioculturales y los estereotipos de género como elementos que atraviesan el discurso matemático escolar. Todos estos propician que niñas y mujeres vean limitada la posibilidad de participar en la construcción de conocimiento matemático. En este sentido, planteamos la siguiente discusión: ¿Cómo el discurso matemático escolar excluye a las mujeres? El texto expone varias rutas de investigación futuras desde la socioepistemología que buscan incorporar la perspectiva de género en la enseñanza de las matemáticas.
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