Diante dos constantes cortes de orçamento sofridos pelas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), garantir a excelência e padronização dos seus serviços para a comunidade acadêmica está cada vez mais difícil. Avaliar a eficiência efetiva dos cursos de graduação da instituição, com as mais variadas especificidades, auxiliará na distribuição de recursos e tomadas de decisão dos gestores públicos. Assim, essa pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiência dos cursos de graduação de determinada IFES. Para tanto, realizou-se uma pesquisa descritiva de natureza quantitativa e documental. Para o cálculo da eficiência dos cursos de graduação adotou-se a metodologia não paramétrica Análise Envoltória de Dados (DEA) orientada a resultados e com retornos variáveis de escala (DEA-BCC), a qual permite que sejam a avaliados além da eficiência, os pesos das variáveis, alvos e benchmarks das DMUs. Diante dos resultados apurados, conclui-se que, dentre os 75 cursos analisados, apenas 25 (33,3%) foram considerados eficientes pela eficiência padrão, e que 50 deles (66,7%) foram avaliados como ineficientes, quando se avaliou pela eficiência composta apenas 17 (22,7%) foram considerados com eficiência acima de 80%. Para as instituições consideradas menos eficientes determinou-se as instituições benchmark de eficiência e seus respectivos indicadores de qualidade para que possam ser considerados na gestão da instituição.