Eficácia de três métodos de degermação das mãos utilizando gluconato de clorexidina degermante (GCH 2%)

Abstract

The scrubbing of hands and forearms using antiseptic agents has been the standard pre-operative procedure to prevent surgical site infection. With the introduction of antiseptic agents, the need to use brushes for pre-operative disinfection has been questioned and it has been recommended that the procedure be abandoned due to the injuries it may cause to the skin. With the purpose to provide the foundations for the efficacy of pre-operative asepsis without using brushes or sponges, the objective of this study was to evaluate three methods of pre-operative asepsis using an antimicrobial agent containing chlorhexidine gluconate - CHG 2%; hand-scrubbing with brush (HSB), hand-scrubbing with sponge (HSS), and hand-rubbing with the antiseptic agent (HRA) only. A comparative crossover study was carried with 29 healthcare providers. Antimicrobial efficacy was measured using the glove-juice method before and after each tested method. Statistical analyses showed there were no significant differences regarding the number of colony-forming units when comparing HRA, HSB, and HSS techniques (p=0.148), which theoretically disregards the need to continue using brushes or sponges for hand asepsis.

Métodos e eficácia da antissepsia cirúrgica das mãos no pré-operatório

“…A clorexidina está bastante presente no cotidiano profissional da enfermagem na antissepsia cirúrgica das mãos, apresentando-se em forma de antisséptico degermante onde conforme as pesquisas de Goulart, Assis e Souza (2011), Cunha et al (2011) e Dotto et al (2015, pode ser utilizada tanto para escovação quanto em fricção das mãos sem uso de artefatos. Barreto et al (2012) nos mostra que ambos são indicados para antissepsia cirúrgica das mãos por se tratar de um procedimento que requer ação prolongada do antisséptico utilizado, porém, o uso da clorexidina se sobrepõe ao do PVPI por apresentar um efeito residual de aproximadamente seis horas enquanto o PVPI em torno de trinta e sessenta minutos.…”

“…A clorexidina sob apresentação de antisséptico degermante é citada pela maioria dos estudos encontrados na busca realizada. Muitos estudos, como os de Goulart, Assis e Souza (2011), Cunha et al (2011) e Dotto et al (2015), abordam o seu uso de duas formas possíveis, tanto utilizando em conjunto com escova/esponja de uso único e descartável para escovação de mãos e antebraço, cuja técnica é exemplificada na Figura 1, como somente realizando lavagem das mãos com fricção do produto na pele. Figura 1.…”

“…Além de mostrarem o uso da clorexidina destas duas formas possíveis, Cunha et al (2011), citam o desuso de artefatos na degermação das mãos, pois o principal fator na redução microbiana é o princípio ativo, independe de uso de escova, e de que a fricção das mãos é melhor tolerado na pele quando dispensado o uso destes artefatos. Barreto et al (2012), Menezes et al (2017), Cunha et al (2011) e Shen et al (2015), abordam ainda que o uso de artefatos na degermação com clorexidina propicia o aparecimento de lesões na pele do profissional, que ao invés de ser benéfico acaba expondo a risco de contaminação tanto o profissional como o paciente, além de levantarem um melhor custo benefício quando estes não são utilizados.…”

“…Indo ao encontro dos autores anterior, Cunha et al (2011) também traz como contribuição após seus resultados, a exclusão da escova para degermação com clorexidina, pois sua pesquisa utilizou de três métodos diferentes com o emprego da clorexidina degermante, um deles utilizando somente a escova com o antisséptico, outro método utilizando somente a esponja com o antisséptico e, por fim, somente a fricção com o antisséptico e ambos os métodos se mostraram equiparados em eficácia.…”

Presencia de Staphylococcus aureus después del lavado de manos quirúrgico en estudiantes de odontología

“…También observando la comparación entre las técnicas, se recuerda el estudio de Da Cunha E, et al (7) , quienes evaluaron la diferencia entre el uso de escobilla y esponja o sin utilizar ningún instrumento (técnica de fricción); en este estudio no se encontró diferencia significativa entre las tres técnicas. En esta investigación se puede observar una pequeña diferencia que tampoco llega a ser significativa, dando una ligera ventaja a la técnica sin instrumento o técnica por fricción.…”