“…Um estudo controlado com o objetivo de analisar a ropivacaína 0,5% versus bupivacaína 0,5% em 70 mulheres submetidas à mastectomia radical modificada mostrou que a primeira oferece um bloqueio sensorial mais rápido, amplo e duradouro do que a segunda, porém a eficácia analgésica de ambos os anestésicos locais foi equipotente. 19 As dores crônicas pós-operatórias, que incluem parestesia, neuralgia intercostobraquial e dor na mama fantasma, acometem 25-50% das pacientes após a cirurgia para retirada do câncer de mama. 20 Os fatores de risco preditivos para o desenvolvimento da dor neuropática persistente após esse tipo de cirurgia são a radioterapia e quimioterapia adjuvantes, dor prévia à cirurgia, tipo de cirurgia, lesão nervosa ---do nervo intercostobraquial, fatores psicossociais, ansiedade e depressão, mulheres jovens.…”