O período periparto das vacas de corte geralmente ocorre durante a estação seca, quando a oferta de forragem de qualidade inferior é limitada, resultando em uma ingestão insuficiente de nutrientes. Pesquisas anteriores mostraram que o balanço energético negativo (BEN) está relacionado ao reinício da atividade reprodutiva após o parto, e a liberação episódica do hormônio luteinizante (LH) é fundamental para o restabelecimento da ciclicidade ovariana. A suplementação alimentar, especialmente com monensina, tem sido considerada uma estratégia vantajosa para otimizar a eficiência nutricional em sistemas de pastejo. A monensina é um composto ionóforo que afeta os processos fermentativos no rúmen, resultando em alterações na dinâmica desses processos. Estudos mostraram que a suplementação com monensina pode reduzir a duração do período pós-parto até a primeira ovulação em vacas de corte. Objetivou-se apresentar informações sobre o uso da monensina na suplementação alimentar, e seus possíveis efeito na atividade folicular e na incidência de ovulação em vacas durante a fase inicial da lactação. Para esta revisão foram considerados os resultados e discussão de estudos experimentais, ensaios clínicos e revisões, que abordaram o uso da monensina no contexto da reprodução de bovinos. Esses artigos foram obtidos por meio de uma busca sistemática em bases renomadas de dados científicos, tais como PubMed, Scopus, Web of Science, Google Acadêmico, CAPES, SCieLO e Redalyc. Os termos de busca utilizados foram cuidadosamente selecionados utilizando os seguintes descritores: "monensina", "bovinos", "eficiência reprodutiva", "sincronização do ciclo estral", "taxa de concepção" e "manejo reprodutivo". O uso da monensina na dieta de vacas, influencia na reprodução animal, acarretando efeitos sustentáveis na taxa de criação, saúde reprodutiva, e aumento no desempenho reprodutivo desses animais.