“…Um grande e crescente número de estudos tem sido publicados, relacionados à bioacessibilidade de compostos fenólicos e suas propriedades antioxidantes, provenientes de diferentes alimentos, principalmente os de origem vegetal, como frutas(Chen et al, 2014), especialmente as berries(Liang et al, 2012; Huang et al, 2014; Pinto et al, 2017; Rocchetti, et al, 2018), feijões(Sancho et al, 2015), nozes e sementes, incluindo o amendoim tostado(Herbello-Hermelo et al, 2018), sucos(Pérez-Vicente et al, 2002; Rodríguez-Roque et al, 2013), azeite extra virgem(Dinnella et al, 2007), café(Podio et al, 2015), farinhas(Lucas-González et al, 2018b), pão(Dall'Asta et al, 2016), resíduos da agroindústria(Blancas-Benites et al., 2015;Jara-Palacios et al, 2018), entre outros.Apesar das importantes e reconhecidas propriedades biológicas dos compostos fenólicos presentes nos alimentos, como a antioxidante e antiinflamatória, o estudo da bioacessibilidade e biodisponibilidade de tais compostos e demais substâncias bioativas é que determina, de fato, as suas reais ações biológicas, visto que, a bioacessibilidade dos polifenois, após a etapa da digestão, é geralmente muito baixa. Assim, se esses compostos são absorvidos, às vezes, as concentrações presentes nos tecidos alvo são insuficientes para haver algum mecanismo antioxidante e consequentemente, haver algum efeito protetor.…”