“…A miocardite e a miosite chagásica, observada na infecção pelo T. cruzi, e as lesões necrótico-inflamatórias focais e difusas de células cardíacas não-parasitadas e da musculatura esquelética, sugere a participação de mecanismos citotóxicos provenientes das citocinas liberadas pelas células do sistema imune são os geradores das lesões na fase aguda e tardia associados a imunopatogenia dessas lesões chagásicas. Estudos avaliando o perfil das lesões inflamatórias e das populações celulares no miocárdio e musculo esquelético, através da imunohistoquímica evidenciaram ampla destruição de fibras cardíacas com presença ou ausência de parasitismo, áreas necrótico-fibrosas, apoptose de miocélulas em associação com a presença de linfócitos T CD4+ e T CD8+, sendo essas células essenciais na imunoproteção e também na geração das lesões (ALVAREZ et al, 2008;ANDRADE, 2000;GUERREIRO et al, 2015;THÉ et al, 2013). Esses estudos corroboram com nossos achados quando analisamos V. 5, Nº 1, 2024 DOI: 10.51161/conbrapah2024/30800 as lesões no miocárdio e no musculo esquelético.…”