Effect of Improving Glycemic Control in Patients With Type 2 Diabetes Mellitus on Low-Density Lipoprotein Size, Electronegative Low-Density Lipoprotein and Lipoprotein-Associated Phospholipase A2 Distribution

The relationship between glycemic control and BNP levels in diabetic patients

“…Sánchez-Quesada et al [1] reported that optimizing glycemic control in patients with type 2 diabetes promotes atheroprotective changes, including larger LDL size, decreased electronegative LDL, and a higher proportion of Lp-PLA2 activity in HDL. Wägner et al [2] demonstrated that improvement of glycemic control in type 2 diabetes improves most of the components of diabetic dyslipidemia, including a shift towards larger LDL particles in subjects with phenotype B.…”

“…It can be achieved by diet, weight loss, oral anti-diabetics and insulin therapy. Improving glycemic control positively affects cardiovascular risk factors such as plasma lipids, thrombotic markers, and blood pressure [1][2][3][4].…”

Efeitos do controle glicêmico sobre os lípides séricos e na transferência lipídica para a HDL em pacientes com diabetes mellitus tipo 2: novos achados no status do colesterol não esterificado

“…Em nosso estudo, pacientes com melhor controle glicêmico, avaliados através da hemoglobina glicada, tinham uma menor trigliceridemia, concordando com vários outros estudos na literatura (Ahmad, 2007;Khan H et al, 2007;Sánchez-Quesada et al, 2012 (Malmström et al, 1997;Morita et al, 2012;Sánchez-Quesada et al, 2012). Em conformidade com os nossos resultados, a maioria dos estudos na literatura mostram que uma menor trigliceridemia está relacionada com um melhor controle glicêmico (Ahmad, 2007;Khan H et al, 2007;Sánchez-Quesada et al, 2012); no entanto, alguns autores não encontraram essa relação (Bittolo Bon et al, 1984;Abraira et al, 1995). A hipertrigliceridemia, tanto em jejum (Gaziano et al, 1997;Austin et al, 1998;Sarwar et al, 2007) ou pós-prandial (Gaziano et al, 1997;Sposito et al, 2004), já foi estabelecida como um fator de risco independente para doença cardiovascular.…”

“…Apesar de neste estudo não ter sido realizado a análise da subfração pequena e densa da LDL, outros estudos mostraram uma relação direta da LDL pequena e densa com a trigliceridemia e com a relação triglicerídeos/HDL-colesterol (Austin et al, 1990;Chait et al, 1993;Boizel et al, 2000). Isso mostra que em nosso estudo, provavelmente, os pacientes com DM2 com pior controle glicêmico apresentavam maior quantidade de LDL pequena e densa, reforçando o mesmo achado encontrado em estudos prévios (Caixàs et al, 1997;Sánchez-Quesada et al, 2012).…”

“…Apesar da maioria da apoB no plasma estar presente na fração LDL, o aumento das concentrações de VLDL e IDL, sugerido pela hipertrigliceridemia, pode ter contribuído para essa tendência. Outra interpretação para o aumento da apoB sem a elevação das concentrações de LDL-colesterol pode ser pelo fato da hipertrigliceridemia levar ao aumento da subfração de LDL pequena e densa (Taskinen, 2003;Vergès, 2010 (Beylot et al, 1983;Bittolo Bon et al, 1984;Hollenbeck et al, 1986;Abraira et al, 1995;Sánchez-Quesada et al. 2012), embora em dois outros estudos o pobre controle glicêmico tenha determinado baixas concentrações de HDL-colesterol (Ahmad Gatti et al, 2009 Uma importante alteração na dislipidemia do DM2 é a redução da atividade de LCAT, enzima responsável pela esterificação do colesterol nas partículas de HDL, prejudicando um relevante passo no transporte reverso do colesterol.…”