Effect of added dietary nitrate and elemental sulfur on wool growth and methane emission of Merino lambs

Abstract

The effects of dietary nitrate (NO3) and elemental sulfur (S) on nutrient utilisation, productivity, and methane emission of Merino lambs were investigated. Forty-four lambs were randomly allocated to four groups (n = 11) fed isonitrogenous and isoenergetic diets. The basal feed was supplemented with 1% urea + 0.18% S (T1), 1.88% NO3 + 0% S (T2), 1.88% NO3 + 0.18% S (T3), or 1.88% NO3 + 0.40% S (T4). Retention of S was improved by increasing the content of elemental S in the NO3-containing diet (P < 0.001), yet the N retention (g/day) by the animal, and the N and S content of wool (%), were not altered by S supplementation (P > 0.05). Dry matter intake, liveweight gain, and feed conversion ratio did not differ (P > 0.05) between treatments. Replacing urea with NO3 improved the rate of clean wool growth by 37% (P < 0.001, T1 vs T3). Clean wool growth increased by 26% (P < 0.001) when the S content of the NO3-containing diet was increased from 0 to 0.18% (T2 vs T3). Methane production (g/day) and methane yield (g/kg DM intake) were reduced (P < 0.05) by 24% when urea was replaced by NO3 (T1 vs T3). The addition of 0.4% S to a diet containing 1.88% NO3 also reduced methane production (P = 0.021) and methane yield (P = 0.028). In conclusion, the addition of 1.88% NO3 and 0.18% elemental S to a total mixed diet increased clean wool production and reduced methane production. However, there was no evidence of inter-relationships between NO3 and S.

Otimização da pecuária nacional de forma sustentável

“…Na primeira fase foi realizada uma avaliação do potencial de mitigação do metano pela técnica de produção de gases in vitro. Os valores de inclusão de nitrato de cálcio de 1,5 e 3% na dieta, em base da matéria seca, foram considerados a partir de dados da literatura (HULSHOF et al, 2012;LI et al, 2013;El-ZAIAT et al, 2014) por apresentarem resultados satisfatórios para redução de metano e não apresentarem problemas a saúde do animal (metahemoglobolinemia), se adicionados gradualmente a dieta de ruminantes. Para o cálculo de emissão de gases do rebanho foi utilizado um cálculo simplificado a partir do fator de emissão (IPCC, 2007).…”

“…O nitrato pode ainda ser utilizado como fonte de nitrogênio não proteico pelos animais (LI et al, 2013), o que poderia contribuir para o aumento da produtividade. Neste contexto objetivou-se avaliar a possibilidade de comercialização de crédito de carbono na pecuária, utilizando nitrato de cálcio em substituição ao farelo de soja(FS) como fonte de nitrogênio não proteico (NNP) em dieta de ruminantes para a mitigação do metano entérico, visando determinar os custos com a dieta do animal e os custos marginais de abatimento de carbono, onde os créditos são comercializados no mercado voluntário.…”

Nitrato na dieta de ruminantes como estratégia nutricional para mitigação de metano entérico

“…O hidrogênio molecular é importante produto da fermentação, pois hidrogênio livre no ambiente ruminal é utilizado para reduzir dióxido de carbono a metano por meio de Arqueas metanogênicas (KOZLOSKI, 2009) Além do benefício ambiental, outra vantagem do nitrato é a utilização da amônia gerada no anabolismo de aminoácidos das bactérias, importante fonte de nitrogênio (N) para crescimento bacteriano ( VAN ZIJDERVELD et al, 2010), fazendo com que possa haver substituição de parte da proteína da dieta por fonte de nitrogênio não proteico (LEWIS, 1951b; VAN ZIJDERVELD et al, 2010;LI et al, 2013).…”

“…Para reduzir ou redirecionar a produção de metano entérico, têm-se utilizado alternativas que envolvem a manipulação da fermentação ruminal como o uso de aditivos que tenham ação direta sobre os microrganismos metanogênicos (BEACON, 1998 Deste modo, quando o nitrato está presente no rúmen, a redução deste a nitrito e amônia é favorecida sobre a produção de metano (UNGERFELD; . Nitrato dietético tem sido investigado devido à redução de metano entérico e vem ganhando atenção pela persistênciaem mitigar metano ao mesmo tempo em que serve de fonte de nitrogênio não proteico ( VAN ZIJDERVELD et al, 2010;VAN ZIJDERVELD et al, 2011;LI et al, 2013, EL-ZAIAT et al, 2014LEE et al, 2015a;2015b …”

“…Há uma gama de vias bioquímicas alternativas e, em algumas circunstâncias, estas podem ser competitivas com a produção de metano (UNGERFELD; . Dentre as possibilidades, o fornecimento de nitrato ao animal está sendo investigado para esse fim VAN ZIJDERVELD et al, 2010;VAN ZIJDERVELD et al, 2011;HULSHOF et al, 2012;LI et al, 2012;LI et al, 2013;EL-ZAIAT et al, 2014;LEE et al, 2015) por reduzir a produção de metano além de ser fonte de nitrogênio não proteico (NNP) para os ruminantes. Em alimentação contínua com nitrato, certos microrganismos do rúmen reduzem nitrato a nitrito e, posteriormente, este a amônia (LEWIS, 1951;LENG, 2008) …”