Este artigo explora a complexidade da psicopatia e sua interação com o Direito Penal brasileiro, focando particularmente na imputabilidade penal de indivíduos diagnosticados com este transtorno de personalidade. Através de uma revisão bibliográfica abrangente, a pesquisa visa compreender as nuances jurídicas e psicológicas que envolvem a caracterização e o tratamento penal dos psicopatas. Adotando uma abordagem metodológica focada na análise de literatura acadêmica, legislações e documentos pertinentes, o estudo investiga os conceitos e características da psicopatia, os meios de tratamento disponíveis, e como a legislação brasileira aborda a responsabilização penal desses indivíduos. Os resultados indicam desafios significativos no sistema jurídico atual, destacando a necessidade de ajustes legislativos e procedimentais para garantir uma avaliação justa e eficaz da imputabilidade penal. Observou-se também a carência de infraestrutura adequada e profissionais qualificados, além da importância de desenvolver políticas públicas e estratégias penais específicas para psicopatas. Conclui-se que é essencial desenvolver abordagens jurídicas mais específicas e efetivas, que protejam a sociedade enquanto respeitam os direitos fundamentais dos acusados. O estudo contribui para o debate acadêmico, fornecendo insights para a formulação de políticas e práticas jurídicas mais adequadas ao tratamento e à responsabilização de psicopatas