Efeitos da mobilização precoce em pacientes com sepse internados na unidade de terapia intensiva

Análise Do Conhecimento De Profissionais Da Saúde Acerca Da Prática Da Mobilização Precoce Em Um Hospital Universitário De Belém Do Pará

“…As indicações e as contraindicações para a MP devem existir de forma coerente, sem que o paciente corra nenhum risco. É necessário ter em mente os fatores limitantes e as barreiras impostas para que a mobilização seja aplicada com segurança, logo, a equipe multidisciplinar deve ser responsável e apta a identificálos 19 . Embora não tenha havido concordância da equipe de profissionais em relação a nenhuma contraindicação/ critérios de interrupção e pouca concordância tratando-se de indicações, é possível constatar que cada categoria, isoladamente, possui algum conhecimento sobre as variáveis questionadas, principalmente os fisioterapeutas.…”

Alocação de recursos públicos para saúde em Macaé entre 2014 e 2017: Reflexões e Desafios

“…O SUS é regido por princípios doutrinários como a universalidade, equidade e a integralidade, bem como os organizativos sendo estes a regionalização, hierarquização, descentralização e participação popular 5,6 . Previsto a partir do artigo 196 da Constituição Federal de 1988 1 e regulamentado, em especial, pela Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990 2 e Lei nº 8.142, de 28 de Dezembro de 1990 3 , o SUS contempla uma diversidade de serviços em saúde como vacinação, dispensação de medicamentos e transplante de órgãos 7 .…”

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“…A mobilização precoce vem então com o objetivo de melhorar a força muscular, prevenir atrofias, fortalecer a musculatura respiratória prejudicada pelo uso da ventilação mecânica, restabelecer a capacidade funcional do paciente e melhorar a qualidade de vida e bem-estar psicológico. Além de conseqüentemente reduzir o tempo de internação desses pacientes (FELICIANO et al, 2012;RODRIGUES et al, 2010;MORRIS et al, 2008). Apesar da repercussão que a mobilização precoce traz para o tratamento do paciente crítico é sempre bom lembrar que são pacientes graves, que precisam de cuidados especiais e que devem estar hemodinamicamente estáveis, sem contra-indicação ortopédica para que a intervenção ocorra de forma segura e viável (BORGES et al, 2009; MOTA e SILVA, 2012).…”

“…Todavia ainda é significativa a quantidade de pacientes que apresentam alguma complicação durante a internação e após alta da UTI decorrente do imobilismo e do uso da ventilação mecânica, o que por sua vez mantém o índice de mortalidade ainda elevado e interfere na capacidade funcional do paciente pós alta (CARVALHO, M.;BARROZO, A., 2014;MARTINEZ et at, 2013) França et al (2012). eFeliciano et al (2012), afirmam que o imobilismo afeta diretamente a recuperação do paciente. Além disso, um estudo realizado por Rodrigues et al (2010) mostra que a fraqueza muscular, como conseqüência da restrição ao leito, aumenta em pacientes que fizeram uso de ventilação mecânica invasiva (VMI) elevando por conseguinte o tempo de internação dificultando o desmame da ventilação e em casos mais graves levando a necrose muscular(JONGHE et al, 2007).…”