Objetivo: Analisar os efeitos do kinesio taping® na dinâmica articular durante a marcha de pacientes hemiparéticos após acidente vascular encefálico (AVE). Métodos: Foi realizado um ensaio piloto com 14 participantes pós-AVE, alocados nos grupos intervenção (n = 7) e sham (n = 7). Foram analisados os ângulos articulares do tornozelo, joelho e quadril, durante as fases de balanço inicial e médio e contato inicial da marcha, antes da aplicação do taping e 24 horas após. A satisfação do paciente também foi analisada. Resultados: Não houve diferença entre os grupos nas angulações do tornozelo [balanço inicial (DM = -0,47º, IC95% -14,37 a 13,42); balanço médio (DM = -1º, IC 95% -14 a 12); contato inicial (DM = 1,22º, IC 95% -11,5 a 13,97)]; joelho [balanço inicial (DM = 5,66º, IC 95% -12,27 a 23,58); balanço médio (DM = -1,94º, IC 95% 23,6 a -19,76)]; quadril [balanço inicial (DM = 1,97º, IC 95% -6,98 a 3,03); balanço médio (DM = 0,68º, IC 95% -7,57 a 8,9); contato inicial (DM = 0º, IC 95% - 3,7 a 3,6)]. O grupo intervenção apresentou 10,5 vezes mais chances (OR = 10,5, IC 95% 0,4 a 267,1) de observar diferença quando o tapingé aplicado em comparação ao grupo sham. Conclusão: Não houve diferença nas angulações do tornozelo, joelho e quadril durante a marcha, 24 horas após a aplicação do kinesio Taping® em pacientes hemiparéticos.Palavras-chave: acidente vascular cerebral, marcha, fita atlética, músculo tibial anterior.