Efeitos adversos no tratamento da tuberculose

Gonçalves, Lívia de Souza; Lourenção, Luciano Garcia; Baptista, Margaret Ártico; Oliveira, Jacqueline Flores de; Neto, Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes; Gazetta, Cláudia Eli

doi:10.21675/2357-707x.2020.v11.n2.3438

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“…De maneira geral, apesar das medicações empregadas no tratamento da tuberculose serem eficazes contra o bacilo, os pacientes em tratamento podem experimentar efeitos adversos, contudo, a maioria dos pacientes conclui o tratamento sem apresentar reações adversas significativas (Gonçalves et al, 2020;García-García et al, 2019).…”

Section: Discussionunclassified

“…O presente estudo evidenciou que o principal efeito adverso relacionado aos pacientes em tratamento anti-TB sem HIV foram as desordens gastrointestinais, como náusea, vômito e dor abdominal, que demonstraram uma incidência de 40 a 80% nos pacientes que apresentaram algum episódio adverso (Gonçalves et al, 2020;García-García et al, 2019;Anthony & Adapalala, 2021;Demir et al, 2022;Sobral et al, 2020;Kim et al, 2019). Geralmente, esses sintomas estão atrelados a rifampicina, isoniazida e pirazinamida, sendo menos frequente sua associação ao uso do etambutol (Gonçalves et al, 2020). Tais efeitos, apesar de serem considerados leves, precisam ser monitorados e avaliados, pois podem levar o paciente a pular a medicação, e, consequentemente, interromper por completo o tratamento (Gonçalves et al, 2020;Anthony & Adapalala, 2021).…”

Section: Discussionunclassified

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Efeitos adversos decorrentes do tratamento poliquimioterápico da tuberculose em pacientes com e sem HIV: Uma revisão integrativa

Alves,

Moraes,

Alho

et al. 2024

RSD

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A tuberculose (TB) é uma patologia infecciosa bacteriana cujo tratamento básico é disponibilizado de maneira gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS) e utiliza quatro medicamentos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Adicionalmente, a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) aumenta a chance de desenvolver TB; nesse contexto, a combinação de medicamentos juntamente com a sobreposição de efeitos colaterais pode exercer impacto na qualidade de vida e na aderência ao tratamento. Dessa forma, esta revisão integrativa objetivou comparar os efeitos adversos associados ao tratamento da tuberculose em pacientes com coinfecção por HIV e pacientes sem HIV, sendo um estudo observacional, transversal e retrospectivo, com dados de estudos publicados entre 2018 a 2023, utilizando os termos (DeCS/MeSH): “Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions”; “Tuberculosis”; “HIV”. Após a realização da busca, 16 trabalhos foram selecionados. Percebeu-se que, em maioria, os efeitos adversos são leves, sendo que distúrbios gastrointestinais como náuseas, vômitos e dor foram os mais prevalentes. Em relação aos graves, destacou-se a hepatotoxicidade. Em pacientes com coinfecção TB HIV as alterações hepáticas eram as mais comuns, sendo o grupo mais suscetível a desenvolvimento de níveis tóxicos. Portanto, a abordagem do tratamento da tuberculose não deve se limitar apenas à eficácia do esquema terapêutico, também necessita de cuidados especiais aos efeitos adversos e fatores individuais, principalmente em pacientes coinfectados com HIV, visando manter o equilíbrio entre qualidade de vida e o sucesso no combate à doença.

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Section: Discussionunclassified

Efeitos adversos decorrentes do tratamento poliquimioterápico da tuberculose em pacientes com e sem HIV: Uma revisão integrativa

Alves,

Moraes,

Alho

et al. 2024

RSD

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“…Não foram identificadas evidências de associação estatística entre resistência medicamentosa e as demais variáveis sociodemográficas (faixa etária, sexo, raça/cor, escolaridade, profissional de saúde, PSR, imigrante e ser beneficiário do programa de transferência de renda do governo) (Tabela 1). (BRASIL, 2021;GONÇALVES et al, 2020).…”

Section: Materiais E Métodosunclassified

Tuberculose resistente aos antimicrobianos em Rondônia

Braga¹,

Silva-Sobrinho²,

Órfão³

2022

CLIUM

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Este estudo teve como objetivo identificar os fatores de risco para a resistência aos antimicrobianos em pessoas com TB em Rondônia. Estudo descritivo-analítico, do tipo caso-controle, para identificar os fatores em doentes de TB pulmonar diagnosticados e notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídas as pessoas com registro de resultado do teste de sensibilidade (positivo ou negativo) e Teste Molecular Rápido para a TB (Detectável sensível ou resistente à Rifampicina), e residentes no estado. A variável pareada foi o ano de diagnóstico e a razão de pareamento igual a 1. A coleta de dados foi realizada por meio do levantamento das variáveis sociodemográficas, clínicas e de diagnóstico, as quais foram analisadas por meio de estatística descritiva, teste do qui-quadrado e Odds Ratio, com os seus respectivos intervalos de confiança, adotando-se um nível de significância de 5%. Identificou-se evidências de que residir em Porto Velho tem maior chance de resistência aos antimicrobianos e que a pandemia influenciou diretamente na redução dos casos de resistência de TB, principalmente quando os casos de Covid-19 aumentavam, o que reforça as fragilidades no serviço de saúde.

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“…Em crianças menores de 10 anos o tratamento se dá com rifampicina, isoniazida e pirazinamida pelo baixo risco de resistência à isoniazida, além do risco de alterações visuais advindas do uso do etambutol. O risco de recidiva de tuberculose pela não esterilização da lesão é maior em pacientes com peso abaixo do ideal e que não ganharam mais de 5% de peso na fase intensiva do tratamento, portadores de diabetes, HIV ou doença imunossupressora e fumantes (RABAHI, 2017;GONÇALVES, 2020).…”

Section: Tratamentounclassified

“…Dois anos após a primoinfecção têm-se maiores riscos de se contrair a tuberculose, no entanto, pode ocorrer um período de latência superior, como décadas. Com evolução da patologia associada a infecção pelo vírus HIV, doenças ou tratamentos imunossupressores, idade menor do que 2 anos ou maior do que 60 anos e o diabetes mellitus (SOUZA, et al, 2020).…”

Section: Introductionunclassified

Tuberculose: Uma revisão de literatura / Tuberculosis: A Literature Review

Costa¹,

Tobbin²,

Gonçalves³

et al. 2021

Braz. J. Hea. Rev.

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RESUMOA tuberculose é uma das maiores causas de morte em todo mundo. Todos os anos cerca de seis milhões de novos casos de tuberculose são notificados no mundo, e 69.000 novos casos e 4.500 óbitos são notificados no Brasil. A tuberculose é uma doença infecciosa transmissível, cujo agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis. Quando inalado, este bacilo é fagocitado por macrófagos alveolares, desencadeando uma resposta inflamatória. A característica histopatológica da tuberculose é o granuloma. Clinicamente, a infecção manifesta-se principalmente por tosse, quando pulmonar, e outros sintomas sistêmicos, em sua forma extrapulmonar. A associação do quadro clínico com exames bacteriológicos de secreções e exames complementares, como a radiografia de tórax, além do uso de testes específicos como o Xpert MTB/RIF, que possibilita a identificação direta do bacilo M. tuberculosis resistente a rifampicina, corroboram em um diagnóstico mais preciso da tuberculose. A tuberculose é uma doença infectocontagiosa tratável, com alto percentual de cura quando realizado tratamento adequado e ininterrupto. No Brasil ocorre por meio da estratégia do Tratamento Diretamente Observado (TDO), disponibilizado pelo SUS, que consiste no monitoramento da ingestão dos fármacos que integram o esquema terapêutico. Os desafios acerca do tratamento permeiam o abandono deste, por motivo que perpassam o contexto de saúde do indivíduo e da saúde coletiva.

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Efeitos adversos no tratamento da tuberculose

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Efeitos adversos decorrentes do tratamento poliquimioterápico da tuberculose em pacientes com e sem HIV: Uma revisão integrativa

Efeitos adversos decorrentes do tratamento poliquimioterápico da tuberculose em pacientes com e sem HIV: Uma revisão integrativa

Tuberculose resistente aos antimicrobianos em Rondônia

Tuberculose: Uma revisão de literatura / Tuberculosis: A Literature Review

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