Com a pandemia de COVID-19, houve significativo aumento no consumo de Equipamentos de Proteção Individual, ocasionando escassez de máscaras para os profissionais da área da saúde, sendo que as máscaras em tecido desempenharam um papel fundamental na contenção da transmissão de doenças virais e bacterianas na população em geral. Diante da demanda do uso de máscaras, houve uma necessidade de pesquisar novos agentes antissépticos que pudessem proporcionar a sua reutilização. Portanto, este estudo tem como objetivo analisar a eficácia dos processos de descontaminação por ozônio e luz UV-C nas máscaras de proteção de uso não profissional em diferentes tipos de tecidos, diante da contaminação experimental por S. aureus. As máscaras foram recortadas em pequenos pedaços e contaminadas com uma solução 108 UFC/ML e comparada com a escala de Mac Farland a 0,5, descontaminadas com gás ozônio e UV-C. Os resultados mostraram eficiência em ambos os processos, ressaltando um melhor desempenho do gás ozônio mostrou em relação à UV-C. A distância da amostra em relação ao aparelho de descontaminação, o tempo de exposição e o modelo de equipamento de UV-C e ozônio podem influenciar na obtenção de resultados mais eficientes em relação a descontaminação. Mesmo com a grande variedade de produtos químicos disponíveis, busca-se reduzir os microrganismos das máscaras com UV-C ou ozônio, como forma alternativa, sem alterar estruturalmente os tecidos, e comprometer sua eficiência. O estudo pode contribuir para o lançamento de mais equipamentos que utilizem esse tipo de descontaminação, deixando esse processo mais simples e barato para a população.