“…Avançou-se, também, no conhecimento em relação a indivíduos que sofreram acidente vascular cerebral (I-AVC). As teses e dissertações da pós-graduação da EEFE-USP mostraram que: a) I-AVC com lesão no hemisfério esquerdo apresentam maiores di culdades na aprendizagem de habilidades motoras com demanda de planejamento, em comparação com indivíduos cuja lesão é no lado direito 93 ; b) independentemente do hemisfério lesado, os referidos indivíduos aprendem igualmente uma tarefa de controle postural, porém, em níveis inferiores a indivíduos neurologicamente saudáveis; mas, a complexidade da tarefa é um fator de dificuldade para os indivíduos com a lesão no hemisfério direito [94][95] ; c) a prática mental in uencia positivamente e igualmente a aprendizagem de uma tarefa com exigências de velocidade e precisão por indivíduos com lesão no hemisfério direito e esquerdo 96 ; d) apesar do comprometimento no equilíbrio, I-AVE mostram vantagem do hemisfério cerebral direito no controle da postura quieta e em perturbação sensorial 97 ; e) a manipulação das informações sensoriais visual e tátil ao longo da prática favorece a estabilização, a recuperação e a melhora do equilíbrio corporal de I-AVC 98 f ) o fornecimento de CP promove melhor aprendizagem motora do que o CR 99 . Além disso, as teses e dissertações mostraram que: a) crianças com síndrome de Down leve e moderada se bene ciam igualmente da variabilidade de prática na aprendizagem de uma tarefa de arremessar ao alvo 100 ; b) enquanto crianças de grau moderado não foram capazes de combinar habilidades motoras básicas, aquelas com grau de comprometimento leve apresentaram padrões similares aos das crianças normais.…”