A produção mundial de cebola (Allium cepa L.), em 2004, foi de 53,6 milhões de toneladas, cultivadas em uma área 3,1 milhões de hectares, o que proporcionou uma produtividade mé-dia de 17,5 t/ha (FAO, 2005). No Brasil, a cebola ocupa o terceiro lugar em importância econômica (Souza & Resende, 2002). A produtividade média nacional se situou em 17,9 t/ha, sendo que nos estados de Pernambuco e Bahia, maiores produtores do Nordeste, se alcançou uma produtividade média de 21,2 e 24,2 t/ha, respectivamente (IBGE, 2005).Estudando os espaçamentos de 0,10 x 0,15 m e 0,20 x 0,15 m, Viegas D' Abreu (1996), verificou que a maior produtividade foi obtida no menor espaçamento (0,10 x 015 m), e que a maior massa fresca do bulbo (145,7 g. bulbo -1 ) foi verificada no maior espaçamento comparado aos 118,0 g. bulbo ). A cebola é uma planta de dias longos quanto à formação de bulbos, e as cultivares designadas de dias curtos não são, particularmente, plantas de dias curtos; simplesmente exigem menos horas de luz para bulbificarem (Melo & Ribeiro, 1990). A formação de bulbos está relacionada com a interação entre a temperatura e o fotoperíodo. Nesta interação o fator mais importante é o
RESUMOCom o objetivo de avaliar o efeito de diferentes espaçamentos entre as linhas e entre as plantas sobre as características produtivas e a conservação pós-colheita dos bulbos de cebola, conduziu-se um experimento no período de setembro de 1999 a março de 2000, no Campo Experimental de Bebedouro, da Embrapa Semi-Árido, em Petrolina-PE. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, no esquema fatorial 2x3, compreendendo dois espaçamentos entre as linhas (0, ) with linear reductions with the increase in plant spacing. The fresh mass of bulbs increased linearly as the spacings between rows and between plants increased. Larger percentages of small and medium bulbs were obtained with the narrowest spacings. As spacing between plants increased, a larger loss of onion bulb mass was found.