“…No Brasil, onde o tema é relativamente novo, é grande o interesse dos pesquisadores a respeito do ensino do empreendedorismo (SILVA et al, 2013;LUCENA, CENTURIÓN e VALADÃO, 2014), e mesmo que ainda as publicações científicas aqui sejam em número muito pequeno quanto comparado a outros países (KAUR e BAINS, 2013;FERNANDES, 2014), o tema "vem disseminando-se com rapidez, bem como ampliando os seus espaços entre o governo, o meio empresarial e as instituições representativas de classe e de ensino" (DUARTE et al, 2004, p.8). Apesar de todos esses esforços, e o crescente arcabouço de métodos, técnicas e recursos voltado para o ensino do empreendedorismo (SOUZA, 2019), ainda não há um consenso ou entendimento consolidado sobre a alternativa mais adequada para cada realidade (HENRY, HILL e LEITH, 2005), especialmente no que diz respeito ao ensino do empreendedorismo nas instituições de ensino superior (IES) brasileiras, onde a educação empreendedora é inserida na grade curricular com forte ênfase em atividades didático-pedagógicas interdisciplinares, com abordagens pendendo e fortemente dependentes de atividades em sala de aula (HENRIQUE e CUNHA, 2006;ROCHA e FREITAS, 2014;RIBEIRO e PLONSKI, 2020).…”