“…Essa ideia persistiu no Brasil Colônia, onde também eram comumente declamados versinhos como: 'mulher que sabe muito é mulher atrapalhada, para ser mãe de família, saiba pouco, ou saiba nada'; 'a mulher honrada deve ser sempre calada'; e 'mulher que sabe latim não tem marido, nem bom fim' -muitos dos quais encontrados na literatura de escritores portugueses do gênero masculino. (Fernandes, 2019, p. 1) Ainda segundo Fernandes (2019) o ingresso ao ensino superior foi permitido às mulheres no Brasil em 1879, desde que apresentassem autorização por escrito do pai, no caso de ser solteira e do marido, no caso de ser casada. Mesmo oficialmente aceitas, o número de mulheres era reduzido, e é apenas na segunda metade do século XX que as mulheres passaram a ser expressivas nos espaços educacionais.…”