Objetivo: compreender a vivência materna frente à assistência ao recém-nascido em maternidades públicas. Método: estudo qualitativo, fenomenológico, fundamentado no referencial teórico-metodológico de Alfred Schütz. Os dados foram coletados com uma amostra de 30 mães de recém-nascidos, por meio de entrevista semiestruturada, no período de fevereiro a julho de 2018. As entrevistas foram realizadas no domicílio das mães. Resultado: As mães vivenciaram momentos de alegria, mas também de sofrimento em relação ao nascimento e cuidado de seus filhos nas primeiras horas de vida, e devido a essas vivencias, expectativas quanto à assistência para algumas foram além do esperado e para outras ocasionaram frustação como pode-se observar nas duas categorias que emergiram de seus relatos: A primeira referente a experiência vivida, ou seja, os “motivos por que”: Vivenciando as primeiras horas de vida do filho nos serviços de maternidade (Sala de Parto: aproximações e distanciamento do contato; Alojamento conjunto: (re) aprendendo o cuidado com o bebê; Apoio a amamentação; Falta de comunicação, Orientações de alta e Gratidão frente a assistência recebida), a segunda categoria traz as expectativas, os “motivos para”: O que espera da assistência nas primeiras horas após o nascimento do filho (Assistência de qualidade e Acompanhamento no parto: desejos e desafios). Considerações finais: a vivência do nascimento foi tida com momentos de interação e contato com o recém-nascido, porém, também de pouco contato devido realização de procedimentos e intercorrências. As mães vivenciaram momentos de aprendizados e também verbalizaram ausência do profissional, gerando desejos e expectativas de melhora da qualidade da assistência.