“…Nesse sentido, a boa receptividade das participantes aos termos utilizados na ferramenta para as ajudarem a pensar sobre sua prática e para comunicá-la, principalmente a outros profissionais da equipe, demonstra tanto a aderência das palavras ao núcleo profissional, como possibilidades de superação das insatisfações, identificadas nesta e em outras pesquisas sobre o discurso da prática específica em contextos interdisciplinares, com hegemonia biomédica (Lima & Falcão, 2014;Marcolino et al, 2019Marcolino et al, , 2021Reis & Vieira, 2013;Rocha et al, 2012;Silva & Oliver, 2020). A capacidade de produzir uma comunicação efetiva entre pares, entre profissionais da saúde e entre profissionais e usuários ou comunidade em geral, não é apenas uma forma de dar nomes às práticas, mas uma forma de bem cuidar, uma vez que a comunicação é uma substância do cuidado e não apenas seu meio (Saraiva & Ferigato, 2021).…”