E ficamos aí, nessa vida de cuida e descuida: narrativas da vida cotidiana das mulheres nas políticas de assistência social 

Abstract

Este momento de agradecimento me fez lembrar das situações vivenciadas nos últimos quatro anos. Ao mesmo tempo mãe, pesquisadora e trabalhadora, pude contar com uma rede de apoio de pessoas queridas; sem elas, seguramente não conseguiria finalizar este processo. Interpelados pela inesperada e brutal pandemia do Covid-19, tivemos que, em meio a tantas inseguranças materiais e emocionais, nos organizar em novos modos de vida, de novo, de novo e de novo. Mas permanecemos, lutando para sobreviver, expostos às injustiças e às precariedades, para alguns mais profundas e mortais do que para outros. Neste contexto, gostaria de agradecer ao meu companheiro, Paulo Moraes Taffarello, que promoveu incansavelmente, durante esses quatro anos, a reprodução social da nossa família. Agradeço aos meus filhos Luara e Raul e à querida Sofia, que participaram ativamente desse longo processo. Agradeço aos meus pais, Betânia Matzembacher e Darcy Stocker, que me ensinaram sobre a dureza da vida e a irremediável luta cotidiana. Aos queridos Maria Cristina Taffarello e Valdir Taffarello, que me acolheram e acompanharam de perto a construção desta trajetória. Agradeço às mulheres participantes desta pesquisa, que generosamente aceitaram compartilhar comigo suas experiências, seus afetos, seus ensinamentos. Aos profissionais da Assistência Social do Município estudado, fundamentais para o desenvolvimento dessa pesquisa, gratidão pelo acolhimento, pela disponibilidade e pelos aprendizados. Agradeço aos professores Drº Luis Guilherme Galeão e Drº Arthur Bueno os quais fundamentais com suas reflexões e apontamentos, me ensinaram ao longo desse tempo valorosos aprendizados, que transcendem os caminhos acadêmicos. Agradeço às inspiradoras mulheres: Soraia Ansara, Roberta Stubs Parpinelli,

Entre Agujas, Hilos Y Mullos3: Tejiendo Narrativa E Interlocuciones a La Luz De La Mirada Ecológica

“…Pude constatar ese proceso formativo, no sólo a través de la realización de esta tesis, también a través de varios congresos y eventos en los que decidí narrar mis sentimientos, entrelazándolos con algunas experiencias que me marcaron como tejedora. Fui notando como en cada una de las intervenciones, el miedo de hablar sobre cada vivencia fue siendo superando hasta el punto de sentirme cómoda generando informaciones y conocimiento (BARRETO, 2013;CUNHA, 1997).…”

“…Entiendo a la narrativa como una forma de vivir, que me permite al enunciar cada una de las experiencias, transformarlas, a través de examinar minuciosamente las premisas sobre las que están edificadas. De esta manera, me ratifico y siento como una actora social activa, manifiesto mis propósitos y mi voluntad (BARRETO, 2013). En este ejercicio de narrar mi experiencia e historias, quise también escuchar las de mis interlocutoras, descubriendo en mí algunas de las palabras que me fueron contadas con otras voces y rostros.…”