É a fome que te faz morrer, não a doença! As trabalhadoras agrícolas entre o martelo da precariedade e a bigorna da COVID-19: impactos e estratégias de sobrevivência

Abstract

Resumo: Este artigo analisa o impacto da COVID-19 na situação socioeconômica das mulheres trabalhadoras agrícolas nas planícies de Sais e Gharb e as estratégias de enfrentamento que elas mobilizaram para lidar com a pandemia. A grande maioria das mulheres entrevistadas continuou a trabalhar em um ambiente repleto de riscos e incertezas. Diante da redução das oportunidades de emprego, do risco constante de contaminação, da estigmatização e das dificuldades em sustentar as suas famílias, as trabalhadoras mobilizaram várias formas de adaptação para garantir sua sobrevivência e a de suas famílias. Destacar essas capacidades de adaptação e resiliência nos permite repensar o papel e as condições de trabalho dessa categoria esquecida das políticas públicas.1 Tradução de Marcos Roberto Pina do texto original: "« C' est la faim qui fait crever, ce n' est pas la maladie! » Travailleuses agricoles entre le marteau de la précarité et l' enclume de la COVID-19: impacts et stratégies d'adaptation" publicado em Alternatives Rurales em abril 2021.

Regional Agriculture and Food Systems Amid the COVID-19 Pandemic: The Case of the Near East and North Africa Region

“…Algheshairy et al [73]; Almanasrah et al [74]; Al-Musharaf [75]; Al-Musharaf et al [76]; Arfaoui and Alghafari [77]; Ben Hassen et al [8]; Bossenbroek and Ftouhi [78]; Bouzidi and Abdellaoui [79]; El-Akabawy et al [80]; Hoteit et al [81]; Mosli et al [82];…”

“…lockdown), but also among socio-economic groups. In particular, the poor [49], women [8,66,78,79,85,187], and children [65][66][67]69,182] seem to be more affected. Rahmat et al [47], in their study on Yemen, caution that the combination of intense economic instability, worsened by the COVID-19 pandemic, ongoing conflict, and soaring food prices has brought the Yemeni population to the verge of famine, with women and children suffering particularly from malnutrition.…”

“…McCall et al [49]; Nohra et al [134] Libya (0) Mauritania (0) Morocco ( 7) Bossenbroek and Ftouhi [78]; Bouzidi and Abdellaoui [79]; El Bilali et al [135]; Rachidi et al [136]; Saidi et al [137]; Saidi et al [138]; Sraïri [139] Oman (3) Alazaiza et al [140]; Ben Hassen et al [141]; Mansour et al [142] Qatar (5) Al-Abdi et al [143]; Alah et al [144]; Al-Mulla and Mahfoud [63]; Ben Hassen et al [145]; Kaitibie et al [146] Saudi Arabia (46)…”

“…Bouzidi and Abdellaoui [79]; Dimassi et al [127]; El Bilali et al [135]; Elgammal et al [171]; El-Haddad and Zaki [102]; Faour-Klingbeil et al [206];…”

“…Ben Hassen et al [145]; Ben Hassen et al [125]; Ben Hassen et al [6]; Ben Hassen et al [141]; Ben Khadda et al [200]; Benmerzoug et al [65]; Bossenbroek and Ftouhi [78]; Bouzidi and Abdellaoui [79]; Braiji et al [169];…”