Dynamics of land use and land cover in the agricultural frontier of the Brazilian Amazon: driving forces of changes and future scenarios

Abstract

Dynamics of land use and land cover in the agricultural frontier of the Brazilian Amazon: driving forces of changes and future scenarios The Amazon`s agriculture frontier is located in the ecotone zone between the Amazon rain forest and the Cerrado (Brazilian savanic formations). The region presents high biodiversity concentrations along with a heterogeneous landscape, comprised of different types of vegetational physiognomies and land uses. In this frontier region, the Upper Xingu River Basin (UXRB), draining approximately 170,000 km 2 in Mato Grosso state produces 2% of the world's soybeans and 0.2% of the world's consumed cattle meat. However, due to their heterogeneous landscapes, these frontiers are usually poorly represented by general models portraying land use and land cover detection and change, or native vegetation loss. Our goal in this research was to map land use change in the Upper Xingu River Basin and to model vegetation loss in the region. In the first chapter we present an overall overview of different concepts that were applied throughout this research. In the second chapter, we show the results of a hierarchical classification scheme built with three levels of information for improving how land cover and land use maps capture the region's heterogeneity. We observed that agricultural intensification occurred mainly in the Amazon while the Cerrado has undergone an expansion in agricultural area. In the last decades, the region has been experiencing a transition from a pioneer stage of development to a consolidated frontier, with commodity-oriented development. Thus, increases in agricultural areas are tied to both international markets and the American dollar/Brazilian real ratio value. In the third chapter, we compare different data sources to identify two distinct tree loss processes: deforestation and disturbance. We observed an impressive difference between datasets built to detect both disturbance and deforestation. This pattern is related to the dominant vegetation type and specificities in the different models. In the fourth chapter, we analyzed different spatial variables related to biophysical characteristics, infrastructure, economic development, and landscape composition and configuration to select a model which would adequately represent future deforestation, forest disturbance, and general native vegetation loss (including physiognomies other than forest). Our work shows that variables influence these processes in different ways, leading us to conclude that to tackle vegetation loss, both researchers and policy makers have to focus on processes other than the rain forest deforestation, which has been the traditional focus.

Silenciamento midiático socioambiental: uma análise crítica de jornais impressos (nacional e local) sobre a soja na bacia do Alto Xingu - MT

“…O que é silenciado é que uma parte representativa da produçãoinclusive a do Alto Xingué em prol do atendimento da demanda externa e não para a produção de alimentos para o Brasil. (GARCIA, 2017), como local, regional, nacional e global e diário e mensal, anual e milenar, respectivamente. Essas podem ocorrer em virtude de "forças naturais (glaciação, terremotos, inundações e estiagem)" (GARCIA, 2017, p. 4) e por forças antropogênicas, como "remoção de florestas, prática de agricultura de subsistência, intensificação da produção agrícola ou expansão nos núcleos urbanos 59 " (FOLEY et al, 2005, p. 570).…”

“…Por essa razão, a derrubada de ambas ocorreu com muita dificuldade, por meio da força humana na utilização de machados e com o auxílio da técnica de "correntão", na qual dois tratores unidos por uma corrente grossa arrastam tudo o que encontram pela frente. Pela dificuldade na abertura dos biomas, pela falta de infraestrutura e pela produção inicialmente em pequena escala, conforme podemos observar na Figura 28, os pontos em laranja indicam que até os anos de 1985 a mudança da paisagem ocorreu em virtude da atividade pecuária, a qual foi responsável pelo desmatamento de 4% da bacia (GARCIA, 2017). Os pontos mais claros indicam a presença de áreas urbanizadas, matas secundárias, áreas queimadas, entre outras.…”

“…Entre 2005 e 2015, a agricultura passa pelo processo de intensificação, mas o desmatamento diminui (GARCIA, 2017), ou seja, há um investimento maior na produtividade das áreas já consolidadas em detrimento da abertura da vegetação em novas terras. Mas essa mudança de atuação não ocorreu ao acaso, ela é resultado de governança territorial (criação de áreas de conservação e zoneamento de áreas desmatadas), políticas ambientais, regulações mercadológicas em prol do ambiente e avanços tecnológicos (GASPARRI;WAROUX, 2015).…”

“…Porém a redução de áreas desmatadas concentra-se no bioma amazônico, alvo de um número maior de medidas ambientais, fazendo com que o bioma cerrado fique mais vulnerável a mudança do uso da terra. Entre 2010 e 2015, 20% do cerrado foi desmatado, em contrapartida, 2% do bioma amazônico foram reduzidos (GARCIA, 2017).…”

“…Pesquisadores das ciências sociais e naturais trabalham em conjunto e investigam temas como mudança da paisagem e uso da terra (GARCIA, 2017), alteração do volume dos recursos hídricos (RIZZO et al, 2017), arranjos institucionais (EMPINOTTI, 2015a), modos de vida (SANT'ANA, 2017) e práticas alimentares de assentados (GRIGOL, 2017) da reforma agrária, percepção ambiental dos agentes sociais sobre a água, entre outras investigações, como a presente tese.…”