AGRADECIMENTOSÀ CAPES, pela concessão da bolsa de pesquisa que possibilitou dedicação exclusiva ao mestrado durante os 24 meses de vigência.Ao meu orientador, Prof. Dr. José Leon Crochík, que confiou em mim durante todas as etapas do processo.Aos professores da graduação, Dra. Cecília Pescatore Alves, Dra. Elvira Aparecida Simões de Araújo e Dr. Paulo Francisco de Castro, que acreditaram em mim e sempre incentivaram meu interesse pela pesquisa.À minha avó, Miryan, que me ensinou, desde sempre, a olhar a sociedade criticamente e a acreditar que a saída é a educação.À minha mãe, Martha, e meu padrasto (patrial!), Beto, que me educaram com tanto amor e me orientam da forma que preciso, no momento em que preciso.Ao Alan, meu companheiro, que me apoiou, amou e ouviu. Os meses de computador lado a lado (cada um no seu) foram muito importantes para meu trabalho e meu bem-estar.À tia Bia, que me acolheu quando me senti sem teto e me ajudou a equilibrar minha energia.Ao meu pai, Apolo, madrasta, Cléa, e irmãos, Alan, Luana, Neir, Théo e Maria Clara, que, por mais alguns anos, tiveram que entender e respeitar minha ausência.À minha prima, Ana Elisa, que aceitou fazer a revisão e ler, em primeira mão, o meu trabalho.Ao meu avô (in memoriam), Alberto, que me ensinou que na vida tudo deve ser feito com amor.A esses e todos os outros que passaram por mim e que direta ou indiretamente O debate sobre a inclusão escolar se fortaleceu no Brasil e no mundo em meados da década de 1990. Segundo o Censo Escolar da Educação Básica de 2009, 61% das matrículas na educação especial foram realizadas em classes comuns de escolas regulares ou na educação de jovens e adultos, contra 39% de matrículas em escolas especializadas e classes especiais. Com isto, há, hoje, mais alunos matriculados em classes regulares do que em segregadas. A ausência de concordância em estudos dos últimos anos sobre o tema da inclusão escolar, além de expressar as contradições da própria sociedade, revela a importância de novas pesquisas para que, em conjunto, apontem os caminhos a serem seguidos. Neste sentido, esta pesquisa, que consiste em um estudo de caso, tem como objetivo geral: compreender o cotidiano escolar de um aluno com deficiência visual (DV) que frequenta classe regular, assim como preconceitos e atitudes em relação a ele dentro da escola. O referencial teórico adotado foi a teoria crítica da sociedade. Os dados foram coletados em uma escola regular particular de uma cidade de médio porte do interior paulista. Foram realizadas observações em sala e no recreio, entrevista com uma aluna com DV, entrevistas com professores e coordenação da escola, e aplicação do sociograma em uma sala de aula da 8ª série / 9º ano. As observações e entrevistas foram analisadas de acordo com a técnica de análise de conteúdo: pré-análise, descrição analítica e interpretação inferencial. Cada instrumento foi analisado e interpretado individualmente e, posteriormente, os dados foram integrados para a análise geral. Os dados coletados apontaram que, no cotidiano escolar da al...