Du corps judiciaire à la crise de la magistrature

Mounier, J

doi:10.3406/arss.1986.2333

Cited by 11 publications

(2 citation statements)

References 1 publication

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…Not all forms of diversity are taboo, however. Two strands of judicial diversity—gender and socioeconomic diversity—are widely discussed, dominating research agendas and reform initiatives (Mounier 1986; Boigeol 1993; Miaille 2005; Remiche 2015). The judiciary actively collects data on magistrats ' genders and socioeconomic status, seeking to make progress toward an organization where magistrats are recruited among broader social and educational backgrounds (rather than predominantly from the urban middle classes) and where women accede to top judicial positions on a par with men 5…”

Section: The French Judiciary and Its Contextmentioning

confidence: 99%

Judicial Diversity in France: The Unspoken and the Unspeakable

Cohen¹

2018

Law soc. inq.

View full text Add to dashboard Cite

Despite the importance of judicial diversity for litigants and the broader public, no previous study has examined this issue within the French judiciary. This article begins to fill this gap by using original, qualitative data that shed light on judges', prosecutors', and other legal actors' discourses on racial, ethnic, and sexual diversity. Its main contribution is to show that these legal professionals deploy three strategies-linguistic, institutional, and geographic-to dodge or downplay the relevance of race, ethnicity, and sexual orientation. The first, linguistic, form of avoidance lies in refusing to name and discuss race and ethnicity explicitly; the second, institutional, in denying that the judiciary has a diversity problem or that the problem lies within its power; and the third, geographic, consists in relegating the issue of diversity to distant places-the United States and overseas France. The article concludes by discussing key directions for future research.

show abstract

Section: The French Judiciary and Its Contextmentioning

confidence: 99%

Judicial Diversity in France: The Unspoken and the Unspeakable

Cohen¹

2018

Law soc. inq.

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Essa perspectiva possibilita a abordagem do imbricamento da politização da justiça com as disputas corporativas e as relações estabelecidas por diversas carreiras jurídicas com diferentes grupos sociais e políticos (Almeida, 2010;Engelmann, 2006Engelmann, , 2017Fontainha et al, 2023;Vianna, 1997). 1 Parte da "nova onda" de estudos sobre elites jurídicas é impulsionada por pistas trazidas em pesquisas que têm por base o contexto europeu, sobretudo nas abordagens focadas na história política e social das elites burocráticas e nas variações que circundam a sua relação com as elites políticas na dinâmica de construção de modelos de Estado (Bancaud, 1993;Boigeol, 1989;Charle, 1989;Karady, 1991;Mounier, 1986). Essa linha de estudos traz importante contribuição para a análise do longo processo de formação das identidades corporativas das elites jurídicas europeias, sobretudo nas pesquisas que abordam os usos dos recursos de poder derivados da formação jurídica e a construção dos espaços de poder autônomos ocupados pelos juristas.…”

unclassified

Associativismo e elites da Magistratura e do Ministério Público

Engelmann

2024

Estud. hist. (Rio J.)

View full text Add to dashboard Cite

Resumo O artigo aborda a conexão entre o associativismo e a produção de elites na Magistratura e no Ministério Público. Partindo-se da comparação de percursos dos presidentes das associações estaduais dessas carreiras, analisou-se, de modo comparado, a relação entre a passagem pela Presidência e a ocupação de postos na cúpula dos tribunais e dos ministérios públicos estaduais. Considerou-se também a ocupação de outros cargos de destaque no âmbito dessas instituições e no quadro das associações nacionais. Os resultados indicam a importância significativa do espaço associativo na produção de lideranças no âmbito dessas instituições, com variações históricas e regionais relevantes.

show abstract

État et magistrats

Charle¹

1993

arss

View full text Add to dashboard Cite

Etat et magistrats. Les origines d'une crise prolongée Depuis la Révolution et pratiquement jusqu'à nos jours, la question du statut et de la fonction de la magistrature n'a cessé de se poser dans de continuelles crises politiques. Les différents régimes, malgré leurs professions de foi, n'ont jamais respecté l'indépendance théorique de la magistrature, tandis que les procédures discrétionnaires de recrutement et d'avancement corrompaient de l'intérieur les magistats eux-mêmes. Les républicains, qui ont pourtant subi les mauvais procédés de la magistrature des notables au pouvoir, n'ont pas fait mieux, les nombreux postes libérés lors des épurations des années 1880 permettant à des individus n'appartenant pas au milieu judiciaire ou à la bonne bourgeoisie d'accéder à ce qui constitue alors le sommet du monde du droit. Le nouveau débat et la nouvelle crise de la fin du siècle naissent tout à la fois des excès de ce favoritisme et des remous politiques liés à l'affaire Dreyfus. Malgré une intense confrontation d'idées, le pouvoir politique parvient, avec l'appui intéressé des députés, à limiter dans la magistrature l'instauration de la méritocratie des concours déjà établie dans presque tous les autres corps, ce qui a pour effet d'entretenir encore au XXe siècle la faiblesse et la vulnérabiblité du pouvoir judiciaire.

show abstract

Du corps judiciaire à la crise de la magistrature

Cited by 11 publications

References 1 publication

Judicial Diversity in France: The Unspoken and the Unspeakable

Judicial Diversity in France: The Unspoken and the Unspeakable

Associativismo e elites da Magistratura e do Ministério Público

État et magistrats

Contact Info

Product

Resources

About