Introdução: A dor lombar pode ser definida como dor e/ou desconforto entre as margens costais da última costela e a prega glútea, podendo causar disfunções motoras, perda de produtividade e mudança de emprego. Os profissionais de enfermagem atuam em maior número no âmbito hospitalar e, independentemente de seu contingente numérico, apresentam o maior percentual de absenteísmo devido a essa afecção. Objetivos: Avaliar a associação entre a percepção de dor lombar e o estresse ocupacional em profissionais de enfermagem de âmbito hospitalar. Métodos: Foram avaliados 11 enfermeiros e 95 técnicos de enfermagem (n = 106) quanto à percepção da dor lombar (Escala Visual Analógica) e o estresse ocupacional (Job Stress Scale) por meio do Modelo Demanda-Controle. A associação entre variáveis categóricas foi avaliada pelo teste de qui-quadrado (p < 0,05). Resultados: Houve prevalência de dor lombar em 74% da amostra (n = 81). A avaliação do estresse ocupacional por meio do Modelo Demanda-Controle evidenciou que 54,7% (n = 58) apresentou baixa demanda psicológica e 63,2% (n = 67), apresentou alto controle no trabalho. O trabalho ativo foi evidenciado em 33,0% (n = 35) e a baixa exigência no trabalho em 30,2% (n = 32). Não houve associação entre a percepção de dor lombar e os domínios do estresse ocupacional (p = 0,721). Conclusões: Houve alta prevalência de dor lombar, sem que tal sintoma tenha se associado ao estresse ocupacional nos profissionais de enfermagem avaliados. Palavras-chave: dor lombar; equipe de enfermagem; estresse ocupacional.