“…Por fim, mas não menos importante, gostaríamos de apontar um aspecto tradicional da psicanálise que se encontra na base de sua origem, foi esquecido e negligenciado, mas retorna com ensaios de sua inserção na reflexão psicanalítica contemporânea, justificando sua pertinência e a perda para a especificidade da psicanálise advinda de seu alheamento, como também a perda para a compreensão dos homens em seu mundo. Trata-se do aporte sobre as pulsões (de morte e de vida) e, particularmente, a sexualidade e seu papel fundamental na estruturação psíquica (e.g., André, 1995André, /1996André & cols., 2007;André & Chabert, 2008/2008Birman & Nicéas, 1988;Bleichmar, 2007;Celes, 1995Celes, , 2005bCeles, , 2006Celes, , 2007Celes, , 2009Jorge, 1996;Laplanche, 1988Laplanche, /1987McDougall, 1989McDougall, /1991McDougall, , 1998Parsons, 2002;Pontalis, 2000;Schaeffer, 2008). As questões com respeito à perversão, agressão e destrutividade, quanto ao gozo e ao prazer, podem ser resgatadas para a compreensão da situação dos sujeitos no mundo contemporâneo, de modo geral, mas, principalmente, com respeito à singularidade de cada sujeito em sua vida quotidiana.…”