2015
DOI: 10.5007/2175-8034.2015v17n2p75
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Domesticando o Humano: para uma antropologia moral da proteção animal

Abstract: <p><span>http://dx.doi.org/10.5007/2175-8034.2015v17n2p75</span></p><p>Este artigo examina o campo da proteção animal em Porto Alegre (RS) desde um ponto de vista antropológico e etnográfico. Compreendemos que as contemporâneas iniciativas de resgate, adoção e proteção de animais de companhia em situação de risco e abandono, levadas a cabo por organizações não governamentais e múltiplas redes voluntárias, revelam a emergência de novas sensibilidades e moralidades para com os anima… Show more

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“…Most AFH reported no preference for species or age of the housed animals. Even protectors who generally focus on certain species, in some cases, may come to rescue other species (Lewgoy et al, 2015). Most AFH caregivers mentioned that new animals were housed separated from the others.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
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“…Most AFH reported no preference for species or age of the housed animals. Even protectors who generally focus on certain species, in some cases, may come to rescue other species (Lewgoy et al, 2015). Most AFH caregivers mentioned that new animals were housed separated from the others.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…The majority of the AFH caregivers stated that they had personally adopted some of the rescued animals and this was not related to AFH housing time. AFH caregivers find it hard to detach from the animals in their care, and many describe feelings of loss and fear when adoption occurs because there are always uncertainties about the animal's future and, even after thoroughly ensuring the suitability of potential adopters, the process may fail (Lewgoy et al, 2015). In contrast, other AFH caregivers describe that passing the animal on to permanent adopters is immensely rewarding (MHS, 2008).…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
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“…A sensibilidade animalista, que empresta rosto e personalidade aos cães, é engendrada não apenas pela economia moral da proteção animal ou pelo mercado pet Pinto, 2015;Mastrangelo, 2017), mas também pelo papel crescente desempenhado por outros atores de uma rede sociotécnica, especialmente os veterinários (Segata, 2012). À medida que os animais são incluídos como pets na ordem moral da família eles vão se convertendo em alvo de saberes, técnicas e relações de poder que lhes inscrevem na ordem biopolítica como sujeitos de discurso e objetos de regulação e normatização.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…O processo de domesticação não está dado nem terminado. Tampouco é exclusividade dos animais: os humanos também somos domesticados (INGOLD, 2000;LEWGOY;SORDI;PINTO, 2015;LORENZ, 1973;SEGATA, 2012), e no caso dos animais de estimação, isso se dá de muitas formas: pelas configurações sociais de afeto e de responsabilidade que dizem como o animal deve ser cuidado; pelas mudanças no estilo de vida e na rotina que a vinda de um animal à família promove; pelas transformações e novos aprendizados que os processos de adoecimento e envelhecimento do animal exigem (aprender a aplicar injeções, fazer curativos, dar comida na boca, carregar no colo); e pela convivência, pura e simplesmente: "A gente levava ele lá pra cima e ele ficava lá tranquilo. Aí quando ele cansava, latia, e a gente descia ele de novo.…”
Section: Os Processos De Adoecimento Envelhecimento E Morte Nas Famíunclassified