Does the Implementation of an Emergency Nursing Framework (HIRAID) Reduce patient Deterioration? A Multi-Centre Quasi-Experimental Study

Abstract

Background: Recognition and response of deteriorating patients is fundamental to safe, high quality healthcare. Failure to recognise and respond to deteriorating patients is associated with serious adverse events, both during and after emergency department care. This study aims to determine if the implementation of HIRAID (History, Identify Red flags, Assessment, Interventions, Diagnostics, communication and reassessment), an emergency nursing framework, improves patient safety.Methods: This quasi-experimental cohort study was conducted between November 2017 and February 2019 in two regional hospitals in [Anonymised], Australia. HIRAID was implemented using a multi-pronged behaviour change intervention. Data of 920 patients (374 pre-cohort and 546 post-cohort) who had an episode of deterioration within 72 hours of emergency department departure were collected. Statistical tests were conducted as two-sided, with a 95% confidence interval to determine pre/post cohort association. The StaRI checklist was used in reporting this study.Results: Patients in the post group were older with more comorbidities, but experienced fewer episodes of clinical deterioration associated with care delivered in the emergency department (27% to 13%). There was a reduction in treatment delays [pre n=28 (28.3%) versus post n=11 (15.1%), p=0.041, 95% CI (1.1%–25.3%)], and delay or failure to escalate care when abnormal vital signs were identified [pre n=20 (20.2%) versus post n=5 (6.9%), p=0.014, 95% CI (3.5%–23.1%)]. The proportion of isolated nursing-related causal factors decreased from 20 (21%) to 6 (8%). Conclusions: HIRAID is a standardised emergency nursing framework which provides a structured, evidence-based approach to emergency nursing assessment that could be adapted for a variety of clinical settings. Implementing HIRAID using the principles of behavior change is associated with a reduction in clinical deterioration related to emergency care.

Fatores Estressores Na Atividade Do Enfermeiro

“…A sobrelotação dos serviços de urgência representa um problema a nível mundial, com sérias consequências para a satisfação do doente, segurança e qualidade do cuidado prestado, maior tempo de permanência no SU, aumento da probabilidade de readmissão hospitalar e taxas de mortalidade (Bittencourt et al, 2020;Kim et al, 2022) A evidência reforça a ideia de que o serviço de urgência é um ambiente singularmente desafiador, com maior risco de deterioração clínica não reconhecida de forma atempada ou não relatada e que, portanto, reforça a importância de adotar um conjunto de medidas para prevenir e/ou minimizar o dano ao doente durante a sua permanência no SU (Curtis et al, 2020;Gomes et al, 2019).…”

“…A maioria dos resultados obtidos, apontam, como estratégia de promoção da segurança do doente, a identificação dos sinais de deterioração clínica e consequente intervenção (Curtis et al, 2020). Os enfermeiros, na triagem, são os primeiros profissionais de saúde que avaliam a pessoa quanto à manifestação de sinais e sintomas de gravidade, através da sua vigilância enquanto competência do enfermeiro, pelo que a segurança do doente depende muito da sua avaliação precisa, interpretação de dados clínicos, intervenção e encaminhamento adequado (Curtis et al, 2020).…”

“…Outra das intervenções de suporte à decisão sugeridas pela evidência, sugerem a implementação de protocolos, frameworks, checklists e escalas de monitorização do risco, enquanto estratégias promotoras da segurança da pessoa no SU (Abualenain et al, 2018;Curtis et al, 2020;Gomes et al, 2019;Kahsay & Pitkäjärvi, 2019;Veldhuis et al, 2021).…”

“…Outro estudo aponta como intervenção de vigilância de enfermagem à pessoa em situação de exceção no SU a utilização de um framework de enfermagem de urgência, o HIRAID (History, Identify Red flags, Assessment, Interventions, Diagnostics, communication and reassessment), como ferramenta que permite uma avaliação mais completa e padronizada do doente (Curtis et al, 2020). A utilização do HIRAD contempla várias etapas: colheita de informação da história clínica do doente (anamnese); a identificação de sinais e sintomas de gravidade ou alerta; a avaliação sistematizada do doente, com posterior intervenção face às necessidades detetadas e realização de exames complementares de diagnóstico e tratamento.…”

“…A utilização de um framework contempla também a comunicação com outros profissionais de saúde e por fim a reavaliação de todo o cuidado prestado até então (Curtis et al, 2020). Este processo demonstrou ter um impacto positivo ao promover a identificação precoce da deterioração do doente e consequente redução do tempo necessário para iniciar o tratamento adequado (Curtis et al, 2020). Dos resultados obtidos é possível destacar um estudo que agrega todas as intervenções mencionadas anteriormente, através da utilização de uma checklist.…”