Does Pragmatism Have A Theory of Power?

A CAPTURA COMO EXPERIÊNCIA: Investigações pragmáticas e teorias do poder

“…Joel Wolfe é uma das exceções ao propor que se leia nas obras de John Dewey uma "teoria tácita do poder", que ele vincula à abordagem transacional da ação, da investigação e da experiência, evitando reificar ou congelar o poder como um recurso, ou um status inerte, fora da prova, por certos autores (Wolfe, 2012). Em outros termos, sem chegar ao ponto de imaginar uma perfeita superposição com o pensamento foucaultiano, o pragmatismo advoga por uma recusa à concepção essencialista do poder, mesmo sob a forma relativa de uma posição dominante velada por uma pretensão ao bem comum ou ao interesse geral.…”

“…E se o termo "poder" se impõe nas ciências sociais -e na sociologia em particular -é antes de tudo por seus efeitos, sobretudo os oriundos da imposição de sua vontade em detrimento da vontade de outros, o que, em contrapartida, nutre a conflitualidade, uma vez que o afrontamento de desejos, vontades e interesses é inevitável no curso ordiná-rio da vida social. A onipresença do conflito -que lembra as lições pioneiras de George Simmelpode, assim, conduzir a uma concepção transacional, ela mesma fundada no papel estruturante das experiências práticas; o desafio das relações de poder torna-se, do mesmo modo, aquele da captura dos indivíduos e grupos da natureza de suas experiên-cias, passadas, presentes e futuras (Wolfe, 2012).…”

Somavilla Croxatto, Lucas; (2021) Connected Developments: The Governance of Formal Global Knowledge Networks in Sustainability Transformations

“…A variation of this thinking can be found in Popper's falsification methods applied in his philosophy of science: the idea that theories may still be rationally accepted provided repeated attempts to falsify them have failed (Popper, 2002). However, from a pragmatist perspective, the utility of a theory is a matter of its problem-solving ability to address tensions between, for example, knowledge and power or between democracy and expertise (Wolfe, 2012). Therefore, pragmatism is about solving problems of philosophy as it is about solving problems of people and hence applying a critical lens when examining the practical bearings of knowledge.…”

“…For its normative grounds, this work claims that greater capacities to deal with existing systems of knowing are needed to support scientific and technological innovation in meeting critical social and environmental challenges. Consequently, it seeks to understand the practice of expertise as inseparable from the agency within it (Wolfe, 2012). Since pragmatism focuses on the fallibilism of knowledge and values; propositions concerning empirical knowledge can be accepted, even though when they cannot be proved with definitive certainty (Putnam 1995).…”