Does domestic violence during pregnancy influence the beginning of complementary feeding?

Abstract

Background: This study investigate the influence of domestic violence against pregnant women on early complementary feeding and associated factors. Methods: A longitudinal observational study was conducted with a convenience sample recruited from three public hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Data on maternal age, education, marital status, breastfeeding, introduction of complementary feeding and domestic violence during pregnancy were investigated at four follow-ups points. Data on domestic violence was collected through a self-report questionnaire based on the Abuse Assessment Screen. The early introduction of complementary feeding, characterized as occurring before or at 3 months of life, was verified through a questionnaire prepared by the research group. Data analysis involved Student's t-test, the chi-square test and Cox regression and was carried out in Statistical Package for the Social Sciences program. The significance level was set at 5%. Results: A total of 232 mother-infant pairs participated in the analyses, and 15.1% of the mothers reported suffering some form of violence. Domestic violence was directly associated with maternal education, marital status, and health status during pregnancy. Domestic violence was not associated with maternal age or breastfeeding at 3 months after delivery. In the univariate analysis, domestic violence during pregnancy was associated with early complementary feeding (RR = 1.74; CI: 1.01-2.98). This effect disappeared after the model was adjusted in multivariate analysis. Conclusions: There was no relationship between domestic violence during pregnancy and early complementary feeding.

Violência doméstica e aleitamento materno no primeiro ano de vida

“…A probabilidade de aleitamento materno exclusivo parece ser mais reduzida nas mulheres vítimas de violência doméstica 17,22,21,25 sendo que as mulheres expostas à violência doméstica em qualquer momento da sua relação tinham 26% 23 a mais de 50% de probabilidade de interromper o aleitamento materno exclusivo comparativamente a mulheres que nunca tinham sido expostas a este tipo de violência 25 .…”

“…A formação e/ou de intervenção de profissionais de saúde influencia o aleitamento materno tanto na sua incidência quanto na sua prevalência 6 . As As mulheres e mães em risco de violência doméstica devem ser identificadas 7,20,21,24 , durante os cuidados pré-natais 20,21 , consultas no pós-parto e de saúde infantil 21 , explicando que a violência é comum na vida das mulheres e questionando-as se as próprias se sentem seguras em casa, nunca assumindo que se sabe a resposta e tendo em consideração que nem todas as mulheres poderão querer relatar o abuso atual ou passado 3 .…”

“…O rastreio possibilita a intervenção precoce, prevenindo complicações de saúde para a mulher e para a criança 21 . Quando adequado, deve-se realizar referenciação para avaliação clínica e follow-up, apoiar as vítimas de violência doméstica 7 e nunca partir do pressuposto que sabem quais serão as suas decisões relativas à amamentação baseadas no seu historial de abuso 3 .…”

“…Deve-se oferecer apoio adicional a mulheres vítimas de violência doméstica, nos cuidados pré e pós-natais, para promover o aleitamento materno e evitar os riscos associados à decisão de não amamentar os seus filhos 8,21,24 . Também, os cuidados culturalmente sensíveis poderão ter impacto positivo nas práticas de aleitamento materno 24 .…”

“…Quanto à definição de violência doméstica, esta difere de autor para autor, nomeadamente, uns autores 20,21,23,25 definem-na como física, psicológica, sexual e outros acrescentam os comportamentos coercivos 17,18,24 . Outros autores 19…”