Does a Long-Term Relationship Kill Romantic Love?

Abstract

This article examines the possibility that romantic love (with intensity, engagement, and sexual interest) can exist in long-term relationships. A review of taxonomies, theory, and research suggests that romantic love, without the obsession component typical of early stage romantic love, can and does exist in long-term marriages, and is associated with marital satisfaction, well-being, and high self-esteem. Supporting the separate roles of romantic love and obsession in long-term relationships, an analysis of a moderately large data set of community couples identified independent latent factors for romantic love and obsession and a subsample of individuals reporting very high levels of romantic love (but not obsession) even after controlling for social desirability. Finally, a meta-analysis of 25 relevant studies found that in long-and short-term relationships, romantic love (without obsession) was strongly associated with relationship satisfaction; but obsession was negatively correlated with it in long-term and positively in short-term relationships.One should always be in love. That is the reason one should never marry.-Oscar WildeIn contemporary Western culture, romantic love is deemed an important part of marriage. Many individuals view romantic love as a basis to marry (Dion & Dion, 1991) and its disappearance as grounds to terminate marriage (Simpson, Campbell, & Berscheid, 1986). Increasingly, romantic love and marriage have come to be viewed as a source of self-fulfillment and expression (Dion & Dion, 1991). Ironically though, it is widely believed that over time romantic love fades and that at best it evolves into a "warm afterglow" (Reik, 1944) of companionate love, a friendship-type love. How then, could something that is considered critical, if not the purpose of marrying, also be assumed to die out inevitably?Psychologists, therapists, and laypeople have puzzled over the possibility of romantic love in long-term marriages. Some have assumed that very high levels of romantic love in longterm relationships might be inefficient, being metabolically costly (e.g., Fisher, 2006) and perhaps even deterring the lover from familial, work, and community obligations. Perhaps others have been swayed by media reports highlighting the dark side of love and marriage (e.g., high divorce rates, infidelity, stalking, domestic violence, etc.). Last, maintaining the assumption that romantic love cannot last allows those with good, but not stellar relationships to maintain the status quo and avoid being threatened by the possibility of high levels of love in long-term relationships. Indeed, this is perhaps a rational strategy (even if based on a myth) given that relationship well-being appears to be significantly benefited by downward social comparison with other couples (Rusbult, Van Lange, Wildschut, Yovetich, & Verette, 2000). Or perhaps, as proposed by Mitchell (2002), love could be enduring, but in an attempt to guarantee safety and minimize risks of having unrealistic assumptions about the certainty of the relatio...

Casamentos de Longa Duração: Recursos Pessoais como Estratégias de Manutenção do Laço Conjugal

“…O ideal do amor romântico pode se manter em um casamento ao longo dos anos, mesmo que seja despojado do traço obsessivo inicial comum em novos relacionamentos, podendo inclusive ser um fator realçador da vida individual de cada um dos parceiros, positivamente associado à satisfação conjugal, à saúde mental e ao bem-estar geral (Acevedo & Aron, 2009). Os referidos autores sugerem que o romance em um casamento de longa duração não necessariamente vai minguando, podendo os cônjuges manterem a intensidade, o engajamento e o interesse sexual mútuo.…”

Do Namoro ao Casamento: Significados, Expectativas, Conflito e Amor

“…Foi saliente a centralidade e imprescindibilidade do amor em todas as histórias ("É de todo importante na vida a dois, pois só assim é que poderia funcionar" -c5_m), também reconhecidas na literatura científica que o responsabiliza pelo estabelecimento, desenvolvimento e, na ausência, pelo término das relações (Acevedo & Aron, 2009;Carminatti, 2009;Ribeiro, 2002). Não obstante as dificuldades na sua definição, não havendo uma universal e intemporal mas antes tantas quanto amantes, pôde identificar-se a presença dos três componentes mais comummente consideradospaixão, intimidade e compromisso -, com especial relevo para a intimidade, possível sinal de cumprir o casamento funções de proteção.…”

“…Com uma longa história e com estatuto de uma das noções socioculturais com maior impacto na vivência humana (Rosa, 2009), no último século o casamento passa de unidade essencial de sobrevivência económica a símbolo da liberdade individual de que gozam as sociedades ocidentais (Leite, 2003), passando a ter na sua génese o ideal romântico do amor (Acevedo & Aron, 2009;Carminatti, 2009;Duarte, 2011;Ribeiro, 2002). Não obstante ser encarado como fator de estabilidade pessoal, hoje em dia é recorrentemente questionado.…”

“…Mais do que os diferentes "amores" que derivam das suas combinações, devem sobressair as suas interações, sublinhando-se que à medida que a relação se atravessa no tempo, nenhum componente pode permanecer igual (Narciso, 1994(Narciso, /1995. É em comunhão com essa perspectiva dinâmica que os resultados mais recentes avançam ser possível a manutenção da paixão em relações de longa duração, em detrimento do que tem sido amplamente acreditado (Acevedo & Aron, 2009), devendo atender-se a confusões terminológicas que, muitas vezes, estão na base do pressuposto de que relações de muitos anos matam o amor romântico.…”

L’addiction amoureuse existe-t-elle ?

“…Cet état survient trois à cinq fois en moyenne et dure habituellement de quelques semaines à plusieurs mois (la réversibilité de cet état et la possibilité de le revivre, avec la même intensité, avec un autre objet d'amour, sont les différences majeures avec l'addiction au produit), et qu'il peut être suivi par un attachement durable, pouvant même parfois conserver les caractères de l'état amoureux, à l'exception toutefois de l'envahissement obsessionnel [1]. …”