Doenças ocupacionais em profissionais da enfermagem: uma revisão integrativa

Abstract

Objetivo: realizar revisão integrativa da literatura a respeito das doenças ocupacionais mais frequentes dentre os profissionais da Enfermagem. Métodos: A bibliografia foi pesquisada na base de dados Scielo através das palavras chave “doenças ocupacionais” e “enfermagem” com auxílio do boleano “and”, onde foram obtidos 255 artigos. Foram selecionados artigos dos últimos 20 anos, onde restaram 78 diretamente relacionados ao tema artigos, dos quais 30 foram selecionados através da leitura do título e resumo e 13 foram efetivamente utilizados para a construção desta revisão, além de 1 documento oficial, totalizando 14 referências. Resultados e Conclusões: Mais estudos são necessários para que se permita refletir e conhecer ainda mais acerca da realidade dos riscos ocupacionais aos que estão expostos os profissionais de saúde, especialmente os trabalhadores da Enfermagem, o que irá contribuir para que a discussão a respeito do tema seja ampliada e se traduza em ações verdadeiramente voltadas para a busca de condições de trabalho dignas para tal categoria, garantindo assim a manutenção da qualidade de vida dos profissionais.Descritores: Doenças Profissionais; Enfermagem; Saúde do Trabalhador.ReferênciasBrasil. Doença ocupacional. Brasília : Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016.Monteiro AL, Bertagni FS. Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. 8 ed., São Paulo: Saraiva, 2016.Canales-Vergara M, Valenzuela-Suazo S, Paravic-Klijn T. Condiciones de trabajo de los profesionales de enfermería en Chile M. Enferm univ. 2016;13(3):178-86.Segre M, Ferraz FC. O conceito de saúde. Rev. Saúde Pública. 1997;31(5):538-42.Carvalho LVB, Costa-Amaral IC, Mattos RCOC, Larentis AL. Exposição ocupacional a substâncias químicas, fatores socioeconômicos e Saúde do Trabalhador: uma visão integrada. Saúde debate. 2017;41(Esp):313-26.Silva A, Ferraz L, Rodrigues-Júnior SA. Ações em Saúde do Trabalhador desenvolvidas na Atenção Primária no município de Chapecó, Santa Catarina Rev bras saude ocup. 2016;41:e16.Magalhães FJ, Mendonça LBA, Rebouças CBA, Lima FET, Custodio IL, Oliveira SC. Fatores de risco para doenças cardiovasculares em profissionais de enfermagem: estratégias de promoção da saúde, Rev Bras Enferm. 2014;67(3):394-400.Mori EC, Naghettini AV. Formação de médicos e enfermeiros da estratégia Saúde da Família no aspecto da saúde do trabalhador Rev Esc Enferm USP · 2016;50(spe):25-31Fernandes MA, Marziale MHP. Riscos ocupacionais e adoecimento de trabalhadores em saúde mental. Acta paul enferm. 2014; 27(6):539-47.Nazario EG, Camponogara S, Dias GL. Riscos ocupacionais e adesão a precauções-padrão no trabalho de enfermagem em terapia intensiva: percepções de trabalhadores. Rev bras saude ocup. 2017;42:e7Campos ICM, Angélicos AP, Oliveira MS, Oliveira DCR. Fatores Sociodemográficos e Ocupacionais Associados à Síndrome de Burnout em Profissionais de Enfermagem. Psicol Reflex Crit. 2015;28(4):764-71.Shoji S, Souza NVDO, Farias SNP, Vieira MLC, Progianti JM. Proposta de melhoria das condições de trabalho em uma unidade ambulatorial: perspectiva da enfermagem Esc Anna Nery. 2016;20(2):303-9. Dalri RCMB, Robazzi MLCC, Silva LA. Riscos ocupacionais e alterações de saúde entre trabalhadores de enfermagem brasileiros de unidades de urgência e emergência. Cienc enferm. 2010;16(2):69-81.Silva DMPP, Marziale MHP. Condições de trabalho versus absenteísmo-doença no trabalho de enfermagem. Ciênc cuid saúde. 2006;5(suppl):166-72.

Fadiga e Dor Osteomuscular em Profissionais de Enfermagem de Urgência Emergência Hospitalar

“…Quanto à atividade física, sabe-se que é um hábito saudável e que propicia bem-estar nas pessoas. A Organização Mundial de Saúde reconhece a atividade física como um dos comportamentos promotores de saúde e de qualidade de vida (DE MORAIS PEREIRA et al, 2019). Entretanto, no presente estudo, as atividades físicas realizadas pelos trabalhadores de enfermagem resultaram em dores em membros superiores e inferiores.…”

“…Estudo sobre os riscos ocupacionais e alterações de saúde entre trabalhadores de enfermagem brasileiros de unidades de urgência e de emergência permitiram identificar que entre as alterações de saúde encontradas, as álgicas foram as mais mencionadas, seguidas de cansaço e exaustão mental (fadiga) e estresse relatado no estudo De Morais Pereira et al (2019). Outro estudo concluiu que o ambiente de trabalho desses profissionais pode propiciar fadiga e, consequentemente, alterações na saúde física, como as dores osteomusculares.…”

“…Outro estudo concluiu que o ambiente de trabalho desses profissionais pode propiciar fadiga e, consequentemente, alterações na saúde física, como as dores osteomusculares. Assim, torna-se importante a promoção de estratégias que possam minimizar o nível de fadiga nos trabalhadores da enfermagem mostrada no estudo de Pereira et al (2019).…”