Discutem-se as práticas culturais da juventude exercidas em ambiente virtual, retratadas na Região Metropolitana de Goiânia. Partindo de uma abordagem fenomenológica, pressupõe-se que tais práticas culturais, quando exercidas, proporcionam a (re)significação do lugar, do espaço vivido, fortalecendo a sensação de pertencimento que as relações sociais proporcionam. Os jovens buscam, ao adentrarem no ciberespaço, resgatar elementos do imaginário, do vivido e se tornar perceptível, reforçando sua espacialidade pela trajetória e leitura de mundo. O olhar geográfico se volta a essa percepção, na concepção dos espaços felizes retratados pela juventude nas mídias sociais. O dizer geográfico também é retratado, neste artigo, por meio do depoimento de um jovem, que diante suas memórias, compartilha sua espacialidade, fazendo que estes também partilhassem suas práticas sócio-espaciais, evidenciando, portanto, aspectos culturais na Metrópole Virtual.