Diversity of thalloid liverworts in Brazilian Savanna of Parque Nacional da Chapada das Mesas, Maranhão, Brazil

Abstract

We investigate the diversity of thalloid liverworts in Parque Nacional da Chapada das Mesas (PNCM). Illustrations, descriptions, taxonomic characters, and notes on the geographic distributions of species, as well as an identification key, are provided. We collected specimens during the rainy seasons between 2017 and 2020. Six families, six genera, and seven species were recorded, of which five species are recorded for the first time from Maranhão state, two species are recorded for the first time from the Brazilian Northeast Region, and two are newly recorded from the Brazilian Cerrado. Our results increase in the number of thallose liverwort species in Maranhão by 57%. Our data add to what is known about PNCM, Maranhão, and Brazilian Cerrado liverworts, and reinforce the importance of PNCM for conservation.

Distribuição geográfica das briófitas no Maranhão, Brasil: uma análise do conhecido para entender o desconhecido

“…Para a construção do banco de dados foram examinadas 4.791 exsicatas com informações sobre as coletas de Briófitas para o Maranhão, tendo como base o Herbário Prof. Aluízio Bittencourt (HABIT), da Universidade Estadual do Maranhão/UEMA campus Caxias, além de coletas com registros de espécimes obtidos no Herbário Virtual (http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual), GBIF (https://www.gbif.org/) e SpeciesLink (http://splink.cria.org.br/). Foram utilizadas também as bibliografias com indicação de táxons de briófitas ocorrentes no estado com a indicação de voucher [33][34][35][36][37][38][39][40][41][42][43][44][45][46].…”

“…Os primeiros levantamentos inteiramente realizados no Maranhão foram realizados entre o início de 2000 a 2010 [28][29][30][31][32]. Na última década houve um incremento de trabalhos publicados, apresentando mais de 100 novos registros de espécies de briófitas para o estado [33][34][35][36][37][38][39][40][41][42][43][44][45][46][47]. Dessa forma, existe uma necessidade de entender a distribuição dessas espécies catalogadas, conhecendo as áreas com maior e menor esforço amostral e contribuir no entendimento das lacunas de conhecimento do estado em relação a diversidade do grupo, pois a brioflora maranhense, assim como outros grupos, vem sofrendo com a pressão antrópica.…”

“…Outra mancha com alta densidade e com uma área endêmica evidente está localizada na região Sul, uma área bem representativa em números de coletas que corresponde a localização do Parque Nacional da Chapada das Mesas, onde trabalhos resultaram nas ocorrências de novos registros de espécies para o Maranhão e Nordeste brasileiro [38,53,80,81]. O parque é predominantemente coberto pelo domínio fitogeográfico do Cerrado, com matas de galeria e grandes manchas de Cerrado florestado denominado cerradão, com vasto recurso hídricos como rios, cachoeiras, lagoas que criam ambientes diversificados para as briófitas que tem afinidade por ambientes úmidos [45].…”

Estado Da Arte Do Conhecimento Sobre as Briófitas No Maranhão, Brasil

“…Bonfim et al (2019) afirmaram que apesar dos avanços nos estudos das briófitas no Maranhão, ainda existem áreas inexploradas que exigem maiores esforços de coleta para os três grupos de briófitas, para que se obtenha o número real de espécies para o Estado e assim preencher lacunas no conhecimento sobre o grupo. No entanto, até o presente momento não há nenhuma lista disponível abrangente com dados de distribuição de espécies de briófitas para o Estado do Maranhão, estando esse conhecimento divulgado apenas em poucos estudos locais (Oliveira et al, 2020;Fernandes et al 2021;.…”

“…Frullania platycalyx Herzog);Fernandes et al (2021) que registraram sete espécies, distribuídas em seis gêneros e seis famílias de Hepáticas, das quais cinco espécies são registradas pela primeira vez para o Maranhão e duas espécies para a Região Nordeste do Brasil; Oliveira et al (2018e) que registraram 38 espécies de musgos acrocárpicos, distribuídos em 18 gêneros e sete famílias, destas, 22 spp. são novos registros para o Maranhão e quatro spp.…”