Diversidade de Blastocladiomycota e Chytridiomycota (Fungi) no rio Poti, Teresina, Piauí

Abstract

Fungos zoospóricos são considerados um grupo que engloba táxons ou linhagens evolutivas diferentes, não sendo um grupo uniforme. A classificação desses organismos inclui o Reino Fungi, com representantes nos filos Chytridiomycota e Blastocladiomycota. O presente estudo foi realizado com o objetivo de inventariar a diversidade de Blastocladiomycota e Chytridiomycota no rio Poti, perímetro urbano de Teresina, Piauí, no período de Agosto/13 a Agosto/14. Foram realizadas sete coletas bimestrais de amostras de solo e de água em seis pontos distribuídos às margens do rio. O isolamento desses organismos foi pela técnica de iscagem múltipla com colonização de iscas celulósicas, quitinosas e queratinosas, sendo identificados 21 táxons. Dos táxons obtidos, quatro são pertencentes ao Filo Blastocladiomycota e 17 ao Filo Chytridiomycota.

Ensino da cidade de Teresina: meio ambiente e paisagens

“…A Floresta Fóssil está situada na Formação Pedra de Fogo, caracterizada pela abundância das estruturas de sílica, com espessura estimada em 100 metros e sedimentação caracterizada por um ambiente marinho raso, onde na última camada ocorrem esses fósseis de madeira silicificada, frequentemente associados aos siltitos e arenitos avermelhados (SOUSA, 1994;VASCONCELOS;MORAES, 2016).…”

A Geografia na gestão ambiental do território rural/urbano e do turismo

“…Os vegetais fósseis que afloram em Teresina representam a flora que existia ainda no período Permiano (era Paleozoica), especificamente na Formação Pedra de Fogo. Conforme Lima e Caldas (1988) e Sousa (1994), essa formação associa-se a um paleoperíodo no qual ocorreram transgressão e regressão marinhas, acarretando num fenômeno de sedimentação cíclica constituída, principalmente, por arenitos amarelados, calcários, folhelhos esverdeados, siltitos e argilitos.…”

“…É pensando nessa realidade que esta pesquisa propôs o estudo do Patrimônio Cultural Floresta Fóssil do Rio Poti como objeto de estudo. Este Monumento Natural foi abordado em inúmeras publicações científicas em função da sua natureza paleontológica e geoambiental, a exemplo de Vasconcelos, Lima e Moraes (2016); Quaresma e Cisnero (2013); Avelino et al (2008);Moita, et al (1999); Sousa (1994), Lima e Caldas (1988).…”