Distribuição espacial e áreas de risco para a co-infecção TB/HIV no município de Ribeirão Preto - SP (2006)

Prevalência da coinfecção HIV/tuberculose em indivíduos residentes no município de Ribeirão Preto - SP

“…Entre estas ações destaca-se a implantação do teste rápido para o diagnóstico da infecção pelo HIV, as campanhas de busca ativa de sintomáticos respiratórios, a implementação do tratamento supervisionado em todo o município(RIBEIRÃO PRETO, 2009a;2009b). de enfermagem demanda seu tempo em outras atividades, deixando assim para o profissional médico a função de estabelecer vínculo com o paciente com tuberculose(BRUNELLO et al, 2009, MONROE et al, 2008. Nesse sentido é preciso conscientizar o enfermeiro da necessidade de maior interação com indivíduos de ambas as patologias.…”

Prevenção e diagnóstico da tuberculose em pessoas que vivem com aids: análise da assistência prestada

“…Ligada à pobreza, má distribuição de renda e baixa qualidade nas condições de vida da população (BRUNELLO et al, 2009;SOUZA et al, 2000;CHAN-YEUNG, 2005), a TB leva a óbito cerca de seis mil pessoas ao ano no Brasil, e é agravada pelo aumento no número de casos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) (HINO et al, 2009). Considera-se que a infecção pelo HIV é um dos mais importantes fatores de risco conhecidos para TB (HAVLIR, 1999;SONNENBERG, 2002;CAHN, 2003) nos últimos anos, superiores às médias estaduais e nacionais (BRUNELLO et al, 2009), reforçando a necessidade de ações direcionadas ao controle da TB inseridas nas ações programáticas do HIV/aids, visando a prevenção e manejo oportuno de ambos agravos.…”

“…Com relação à TB, os achados evidenciam que a interrupção da cadeia de transmissão da mesma na comunidade é uma das bases principais para controle da doença, e exige, para o seu alcance, a realização do diagnóstico precoce e início imediato da terapêutica adequada (SOUZA et al, 2009;STORLA & BJUNE, 2008;LANSANG et al, 2008). Destaca-se que a persistência da doença na sociedade se deve Delineamento do Objeto de Estudo 31 ao aumento das possibilidades de transmissão da mesma, que por sua vez se relaciona ao retardo ao diagnóstico e tratamento adequado, situações tidas como alguns dos principais obstáculos para a efetividade dos programas de controle do agravo (REINERS, 2008;LIU, 2008;BRUNELLO et al, 2009;VILLA et al, 2011;PONCE et al, 2011 (NEVES, 2010 et al;GARCIA et al, 2010;ALBUQUERQUE et al, 2009). Os diferentes serviços que compõem a rede de atenção ao HIV/aids no município se configuram de formas variadas no município (Quadros 1 e 2).…”