No processo de aplicação de produtos fitossanitários as pontas de pulverização são essenciais, pois determinam a cobertura, controlam a quantidade e a uniformidade da calda aplicada. No entanto, a deriva é um dos maiores problemas da agricultura. Este trabalho avaliou a deriva de calda aplicada no mamoeiro, em função da pressão e ponta de pulverização, no perímetro irrigado de Russas, CE. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 04 repetições, em esquema fatorial (7x5): sete tratamentos (pontas de pulverização jato cônico vazio JA-1, JA-5 e TVI, com 02 pressões: 402 kPa e 1.402 kPa e a testemunha ponta J5-2 pressão de 666 kPa) e cinco alturas em relação ao solo (2,0; 2,5; 3,0; 3,5 e 4,0 m). Empregou-se uma distribuição de papéis hidrosensíveis em torres de madeira e através do software e-Sprinkle analisou-se as gotas capturadas. As gotas foram analisadas e os dados submetidos à análise de variância com médias discriminadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade pelo SAEG 9.0. Todos os tratamentos mostraram deriva, a ponta JA-1 com pressão de 1.402 kPa apresentou maior valor e a TVI com pressão de 402 kPa o menor. A deriva nas extremidades das torres (2,0; 2,5 e 4,0 m) foi maior do que nas alturas intermediárias (3,0 e 3,5 m).