Diretrizes, estratégias de prevenção e rastreamento do câncer do colo do útero: as experiências do Brasil e do Chile

Claro, Itamar Bento; Lima, Luciana Dias de; Almeida, Patty Fidélis de

doi:10.1590/1413-812320212610.11352021

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“…O predomínio do rastreamento oportunístico no país, aliado à incompleta abrangência do SISCAN, que permitiria o monitoramento das ações, e a problemas relacionados às redes de atenção à saúde, constitui um desafio à estruturação de um modelo de rastreamento organizado, o que possibilitaria aumento da proporção de exames registrados nesse sistema, relativa ao total de exames registrados no SIA/SUS, e aprimoramento do seguimento 10 .…”

Section: Figuraunclassified

Avaliação das ações de controle do câncer de colo do útero no Brasil e regiões a partir dos dados registrados no Sistema Único de Saúde

et al. 2022

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Este estudo teve como objetivo analisar a realização de exames de rastreamento e diagnóstico para o câncer de colo do útero entre mulheres de 25 e 64 anos, bem como o atraso para o início do tratamento no Brasil e suas regiões geográficas no período de 2013 a 2020. As informações sobre os procedimentos e as estimativas populacionais foram obtidas nos sistemas de informações do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Foram calculados indicadores de cobertura do exame de Papanicolau, os percentuais de exames citopatológicos e histopatológicos alterados, e o percentual de mulheres com diagnóstico de câncer do colo do útero tratadas com mais de 60 dias. Houve grande variação na cobertura do exame de Papanicolau entre as regiões brasileiras com tendência de declínio a partir de 2013, agudizada de 2019 para 2020. O número registrado de exames citopatológicos alterados foi 40% inferior ao estimado e a diferença entre o número registrado de diagnósticos de câncer e o estimado menor que 50%. O percentual das mulheres com diagnóstico de câncer invasivo do colo do útero que iniciaram o tratamento após 60 dias variou entre 50% na Região Sul a 70% na Região Norte, com diminuição a partir de 2018. Em 2020, houve retração do número de exames de rastreamento e de seguimento com diminuição da proporção de mulheres com atraso para o início do tratamento nas regiões Norte, Sudeste e Sul. A queda na cobertura do rastreamento e o seguimento inadequado de mulheres com resultados alterados indicam a necessidade de aprimorar as estratégias de detecção precoce da doença e estabelecer mecanismos de avaliação e monitoramento constante das ações.

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Section: Figuraunclassified

Avaliação das ações de controle do câncer de colo do útero no Brasil e regiões a partir dos dados registrados no Sistema Único de Saúde

et al. 2022

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“…Ocorre uma evolução lenta do CCU, na maioria das vezes, tendo fases pré-clínicas detectáveis e com significativo potencial de cura (Fernandes et al, 2020). Portanto, seu rastreio é preconizado no SUS, à nível da atenção primária, por meio do exame de colpocitologia oncótica (CO) às mulheres entre 25 e 64 anos que já tiveram relação sexual (Claro et al, 2021). No entanto, dentre os exames de CO realizados no Brasil, cerca de 20% a 25% são feitos em mulheres fora da faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde (Rigon et al, 2022).…”

Section: Introductionunclassified

Impactos da pandemia de COVID-19 no exame citopatológico do colo uterino no Pará

Silva

Branco

Cavalcante

2023

RSD

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A pandemia do COVID-19 alterou o sistema de saúde para que houvesse o atendimento prioritário de pacientes suspeitos ou infectados pelo coronavírus, impactando na descontinuação de procedimentos de rastreamento como o exame citopatológico do colo uterino. O estudo teve como objetivo identificar o impacto da pandemia pelo COVID-19 no rastreamento do câncer de colo de útero (CCU) no estado do Pará, Brasil. Trata-se de uma pesquisa descritiva correlacionando dados registrados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Nesse sentido, foi analisado o número de exames citopatológicos do colo uterino feitos de março de 2019 a fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e de março do ano de 2020 até fevereiro de 2021 (pandemia). A partir disso, correlacionou-se o número de exames realizados com o número de casos de COVID-19 registrados no estado do Pará de março de 2020 a fevereiro de 2021, no site de monitoramento da secretaria de saúde pública do estado do Pará. Observou-se que houve uma diminuição significativa na quantidade de exames para rastreamento efetuados durante a pandemia, 45% em relação ao período pré-pandemia, assim como notou-se uma correlação negativa entre a pandemia e a realização do exame de rastreio. Dessa forma, a pandemia impactou negativamente no rastreamento de CCU, o que pode levar a diagnósticos e tratamentos tardios, necessitando, portanto, da promoção de estratégias para aumentar a cobertura de rastreio de CCU na atenção primária.

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“…Esta neoplasia é o terceiro tipo com maior incidência entre as mulheres brasileiras e sua prevenção foi estimulada pelo Programa Viva Mulher de 1996, reafirmando desta forma, como prioridade no plano de intensificação da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, estabelecido em 2011 (Claro et al, 2021).…”

Section: Introductionunclassified

O trabalho do farmacêutico na prevenção e nos cuidados do câncer de colo de útero

Carmo

Silva

Rodrigues

et al. 2022

RSD

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A neoplasia no colo de útero acontece por conta de uma infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). Sabendo-se que a desinformação a respeito desta enfermidade e de medidas profiláticas e controle, se compõem um conjunto de obstáculos para encarar mitos e tabus na atual situação do câncer no Brasil e no mundo. O objetivo deste artigo é avaliar a atenção farmacêutica na prevenção e nos cuidados do câncer do colo do útero. Realizou-se uma revisão de literatura narrativa, baseada em artigos, livros, periódicos de revistas e dissertações, disponíveis em sites de bancos de dados virtuais, publicados entre 2012 e 2022, para analisar o papel do profissional de farmácia diante da prevenção do câncer de colo de útero. Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo. Verificou-se que o farmacêutico tem sua importância na prevenção, em informar sobre a necessidade do uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) que previne o contágio pelo HPV pelo contato com a pele e mucosa da vulva, região perineal (região entre as coxas), perianal (região à volta do ânus) e bolsa escrotal. Concluiu-se que o farmacêutico ainda orienta que o HPV tem uma elevada afinidade por mucosas, podendo acometer a mucosa oral, em caso de sexo oral, e ainda analisa todos os possíveis problemas de saúde do paciente e todos os medicamentos empregados, de maneira holística, no qual está relacionado ao cuidado do paciente como um todo, sem fragmentá-lo.

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Diretrizes, estratégias de prevenção e rastreamento do câncer do colo do útero: as experiências do Brasil e do Chile

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Avaliação das ações de controle do câncer de colo do útero no Brasil e regiões a partir dos dados registrados no Sistema Único de Saúde

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O trabalho do farmacêutico na prevenção e nos cuidados do câncer de colo de útero

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