“…A teologia política influente de Thomas Hobbes já se demonstra uma das fontes pelas quais se pode dizer que as FFAA, como parte da população, não podem ser poder político, de nenhum tipo, mas apenas serventes do poder soberano. Simplesmente porque tal arbitrariedade não é compatível com a ideia de poder, principalmente como desenvolvida depois de o Leviatã (LIMONGI, 2009;2013). Ou seja, atendendo ao que foi sugerido por Strauss (2009, p. 167), para quem o poder, em Hobbes, contém características de potentia e potestas, podemos dizer que, às Forças Armadas, sobra potentia, mas sem amparo do poder representativo civil, falta-lhe potestas.…”