2019
DOI: 10.31413/nativa.v7i6.7909
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Dinâmica Temporal De Focos De Calor E Seus Condutores De Pressão No Território Do Sudeste Paraense

Abstract: O uso do fogo no manejo da terra é quase onipresente nas propriedades rurais e urbanas na Amazônia após as mudanças climáticas ocorridas nas últimas décadas. Desta forma, objetivou-se nesta pesquisa, analisar a dinâmica temporal dos focos de calor na mesorregião Sudeste paraense entre 2010 e 2017 e, por conseguinte, propor um modelo de pressão-resposta para o atual cenário. Os dados de focos de calor foram adquiridos do satélite AQUA_M-T, a partir do processamento realizado no banco de dados online do Institut… Show more

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“…Isso mostra que a Amazônia, no ano de 2019, queimou em um processo muito mais intenso, e o período de estiagem com secas prolongadas, por si só, não explica este crescimento severo quanto ao número de focos de incêndios, para a maioria dos estados brasileiros pertencentes à região amazônica, em que esse quantitativo já é o maior dos últimos quatro anos 2022) Fernandes (2019), em um estudo sobre a distribuição temporal dos focos de calor na microrregião de Parauapebas, no estado do Pará, no período de 2011 a 2016 através do satélite de referência AQUA-M-T, averiguou que os maiores índices de ocorrência de focos de calor estavam inteiramente ligados a períodos de pouca chuva, ou seja, com períodos de estiagens mais prolongadas na região. Ainda de acordo com o autor, a análise do regime pluviométrico elaborado para a microrregião de Parauapebas serviu para confirmar que há duas estações climáticas bem definidas na região amazônica, sendo quente-úmida, de novembro a abril, e quente-seca, de maio a outubro (FERNANDES, 2019). Isso também ocorre quase que igualmente na cidade de Pacajá-PA, pertencente à microrregião de Altamira, servindo ainda para discutir a relação das queimadas no distrito, em que a maior intensidade de manchas de focos de calor apresentam-se na estação quente-seca, que compreende os meses de setembro até dezembro, e decai entre os meses de janeiro a junho, com a chegada do inverno amazônico.…”
Section: Resultsunclassified
“…Isso mostra que a Amazônia, no ano de 2019, queimou em um processo muito mais intenso, e o período de estiagem com secas prolongadas, por si só, não explica este crescimento severo quanto ao número de focos de incêndios, para a maioria dos estados brasileiros pertencentes à região amazônica, em que esse quantitativo já é o maior dos últimos quatro anos 2022) Fernandes (2019), em um estudo sobre a distribuição temporal dos focos de calor na microrregião de Parauapebas, no estado do Pará, no período de 2011 a 2016 através do satélite de referência AQUA-M-T, averiguou que os maiores índices de ocorrência de focos de calor estavam inteiramente ligados a períodos de pouca chuva, ou seja, com períodos de estiagens mais prolongadas na região. Ainda de acordo com o autor, a análise do regime pluviométrico elaborado para a microrregião de Parauapebas serviu para confirmar que há duas estações climáticas bem definidas na região amazônica, sendo quente-úmida, de novembro a abril, e quente-seca, de maio a outubro (FERNANDES, 2019). Isso também ocorre quase que igualmente na cidade de Pacajá-PA, pertencente à microrregião de Altamira, servindo ainda para discutir a relação das queimadas no distrito, em que a maior intensidade de manchas de focos de calor apresentam-se na estação quente-seca, que compreende os meses de setembro até dezembro, e decai entre os meses de janeiro a junho, com a chegada do inverno amazônico.…”
Section: Resultsunclassified