Dimensões e potencialidades dos sistemas de informação geográfica na saúde indígena

Garnelo, Luíza; Junior, Luiz Carlos Brandão; Levino, Antônio

doi:10.1590/s0034-89102005000400018

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“…12 When analyzed with spatial analysis techniques, such as geoprocessing, they can contribute to increase knowledge about the behavior of a disease in a certain geographical area, aiming to outline appropriate strategies for disease reduction and transmission that prioritize more vulnerable populations, such as indigenous populations. 13 In the 2010 census, 10 15 In the state of Pará, this operationalization occurs through the following four DSEI: Altamira; Guamá Tocantins, Kaiapó Pará and Rio Tapajós. 16 The present study aimed to spatially identify and describe the occurrence of tuberculosis in indigenous and non-indigenous populations living in the state of Pará between 2005 and 2013, aiming to contribute to greater disease control, as it indicates regional health centers and the respective cities with higher incidence of tuberculosis in indigenous and non-indigenous populations.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Spatial distribution of tuberculosis in indigenous and non-indigenous populations in the state of Pará, Brazil, 2005-2013

et al. 2017

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Distribuição espacial de tuberculose nas populações indígenas e não indígenas do estado doCenters in Pará. The tuberculosis incidence rates were calculated for indigenous and non-indigenous populations in the 13 regions and maps were prepared to visualize the magnitude of the occurrence of tuberculosis. Results: Significant differences in the incidence of tuberculosis were found among non-indigenous and indigenous populations, reaching 7,812/100,000 inhabitants and 118/100,000 inhabitants respectively. Conclusion: Tuberculosis was distributed heterogeneously among the indigenous and non-indigenous populations. Moreover, it was possible to identify areas with high risk for this disease. It is important to note that knowledge about priority areas for tuberculosis control can help health service management to improve indicators that assess this disease and to develop different policies for indigenous peoples.Keywords: Tuberculosis; Indigenous Population; Spatial Analysis. Método: Estudio ecológico partir de datos del SINAN, estratificado para los 13 Centros Regionales de Salud existentes en Pará.Se calcularon las tasas de incidencia de tuberculosis en indígenas y no indígenas en las 13 regiones, y se confeccionaron los mapas para visualizar la magnitud de la incidencia de la tuberculosis. Resultados: Se encontró diferencias significativas en la incidencia de la tuberculosis entre la población no indígena y indígena, llegando a 7.812/100 mil habitantes y 118/100 mil habitantes. Conclusión: Se observó que la tuberculosis presenta una distribución heterogénea entre la población indígena y no indígena, y se pudo identificar las zonas con alto riesgo de la enfermedad. Es importante tener en cuenta que el conocimiento de las áreas prioritarias para el control de la tuberculosis puede ayudar a la gestión de los servicios de salud, para mejorar los índices que evalúan la enfermedad y desarrollar diferentes políticas para los pueblos indígenas.

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Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Spatial distribution of tuberculosis in indigenous and non-indigenous populations in the state of Pará, Brazil, 2005-2013

et al. 2017

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“…In addition, the presence of indigenous people has been identified as an explanatory factor for the maintenance of endemicity in some areas [20, 21], particularly in the Amazon region [22, 23]. …”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Deforestation, drainage network, indigenous status, and geographical differences of malaria in the State of Amazonas

Terrazas

Sampaio

Castro

et al. 2015

Malar J

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BackgroundMalaria is a major public health problem worldwide. In Brazil, an average of 420,000 cases of malaria have been reported annually in the last 12 years, of which 99.7 % occurred in the Amazon region. This study aimed to analyse the distribution of malaria in the State of Amazonas and the influence of indigenous malaria in this scenario, to evaluate the correlation between incidence rates and socio-economic and environmental factors, and to evaluate the performance of health surveillance services.MethodsThis ecological study used secondary data obtained from the SIVEP-MALARIA malaria surveillance programme. The relationship between demographic, socio-economic and environmental factors, the performance of health surveillance services and the incidence of malaria in Amazonas, a multiple linear regression model was used.ResultsThe crude rate of malaria in Amazonas was 4142.72 cases per 100,000 inhabitants between 2003 and 2012. The incidence rates for the indigenous and non-indigenous populations were 12,976.02 and 3749.82, respectively, with an indigenous population attributable fraction of only 8 %. The results of the linear regression analysis indicated a negative correlation between the two socio-economic indicators (municipal human development index (MHDI) and poverty rate) and the incidence of malaria in the period. With regard to the environmental indicators (average annual deforestation rate and percentage of areas under the influence of watercourses), the correlation with the incidence rate was positive.ConclusionsThe findings underscore the importance of implementing economic and social development policies articulated with strategic actions of environmental protection and health care for the population.

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“…Por sua vez, os esforços no sentido de explorar as bases de informação existentes também esbarram em limitações importantes, com destaque para a dificuldade de se identificar etnias específicas, aldeias ou mesmo terras indígenas (SIM e SIVEP, por exemplo, operam com o conceito de "indígena" apenas como categoria de raça ou cor, e mesmo o censo demográfico só permite a identificação de etnia a partir do censo nacional realizado em 2010) 6,7,8 .…”

Section: Introductionunclassified

Saúde e povos indígenas no Brasil: reflexões a partir do I Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição Indígena

Carlos

Coimbra²

2014

Cad. Saúde Pública

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The current configuration of indigenous peoples' health in Brazil results from a complex historical trajectory, responsible for major delays for this population segment in the countrywide social advances seen in recent decades, particularly in the fields of health, education, housing, and sanitation. The main focus of this contribution is to review synthetically a selection of the main results of the First National Survey of Indigenous People's Health and Nutrition, conducted in the period 2008-2009, which visited 113 villages across the Brazil and interviewed 6,692 women and 6,128 IntroduçãoA configuração atual da saúde dos povos indí-genas no Brasil resulta de complexa trajetória histórica marcada por conflitos fundiários associados à expansão das fronteiras demográficas nacionais, degradação ambiental e, em muitos casos, omissão por parte do Estado. Para os povos indígenas, isso resulta em grande atraso em relação aos avanços sociais verificados no país ao longo das últimas décadas, particularmente nos campos da saúde, educação, habitação e saneamento. Estudos realizados em diversas etnias a partir dos anos de 1990 têm destacado o contexto das desigualdades sociais em saúde que marcam a fronteira entre ser indígena e não indígena no Brasil 1,2 . Em outras palavras, ser indígena no país implica maior chance de não completar o primeiro ano de vida, sofrer de desnutrição e anemia durante o período de crescimento, conviver com elevada carga de doenças infecciosas e parasitárias e estar exposto a rápido processo de transição nutricional, responsável pela emergência de agravos como obesidade, hipertensão arterial e diabetes mellitus, constatados em nú-mero crescente de comunidades 3,4,5 .É evidente que, salvo alguns poucos estudos que debruçaram sobre a análise de dados existentes em grandes bancos como o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (SIVEP), Censo Demográfico Decenal ou mesmo o Sistema de Informação da Atenção à Saú-de Indígena (SIASI), os estudos de comunidade disponíveis, por mais que relevantes em si, não permitem a extrapolação de seus resultados para contextos étnicos maiores ou macrorregionais. Por sua vez, os esforços no sentido de explorar as bases de informação existentes também esbarram em limitações importantes, com destaque para a dificuldade de se identificar etnias específicas, aldeias ou mesmo terras indígenas (SIM e SIVEP, por exemplo, operam com o conceito de "indígena" apenas como categoria de raça ou cor, e mesmo o censo demográfico só permite a identificação de etnia a partir do censo nacional realizado em 2010) 6,7,8 .A realização do Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição Indígena (daqui para frente referido simplesmente como Inquérito Nacional) constitui um importante marco da saúde coletiva brasileira por ser a primeira iniciativa do gênero que almejou uma amostra representativa da população indígena no país. É importante lembrar que o Inquérito Nacional acontece com décadas de atraso em relação ao contingente...

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Dimensões e potencialidades dos sistemas de informação geográfica na saúde indígena

Abstract: ObjectiveTo discuss the potentials of the Geographic Information System in the analysis of the epidemiological and socio-demographic profiles of indigenous peoples and of the organization of health services directed towards their care.

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Spatial distribution of tuberculosis in indigenous and non-indigenous populations in the state of Pará, Brazil, 2005-2013

Spatial distribution of tuberculosis in indigenous and non-indigenous populations in the state of Pará, Brazil, 2005-2013

Deforestation, drainage network, indigenous status, and geographical differences of malaria in the State of Amazonas

Saúde e povos indígenas no Brasil: reflexões a partir do I Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição Indígena

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