2006
DOI: 10.1590/s0034-73292006000200005
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Dilemas da cooperação: conflitos gerados pela política das "Listas Negras" no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial

Abstract: IntroduçãoAs "Listas Negras"ofereceram, durante a Segunda Guerra, sustentação coercitiva à expansão e consolidação da hegemonia dos Estados Unidos na América Latina. 1 Estruturadas a partir de necessidades impostas pelo conflito bélico e dos objetivos econômicos e políticos norte-americanos, elas incidiram na economia e na soberania dos países onde foram aplicadas e permitiram aperfeiçoar métodos para identificar, bloquear e eliminar empresas controladas por nacionais de países do Eixo que atuavam no continent… Show more

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“…Com o rompimento das relações comerciais com a Alemanha e a posterior declaração de guerra, a informação de que o governo alemão exigia das firmas alemãs estabelecidas no Brasil a colaboração em serviços de espionagem contribuiu para reforçar a lógica da ação policial e muitas das empresas alemãs entraram na "lista negra" 14 e passaram a sofrer um "boicote" de produtos importados por parte do governo norte-americano, bloqueando as atividades de pessoas físicas ou jurídicas. 15 Os ocupantes dos cargos de chefias destas empresas foram substituídos por pessoas de nacionalidade brasileira, "expediente" já utilizado pelos ingleses e norte-americanos na Primeira Guerra, e com mais rigor pelos americanos na Segunda Guerra Mundial. Empresas catarinenses que detinham importância no comércio regional foram colocadas na "lista negra".…”
unclassified
“…Com o rompimento das relações comerciais com a Alemanha e a posterior declaração de guerra, a informação de que o governo alemão exigia das firmas alemãs estabelecidas no Brasil a colaboração em serviços de espionagem contribuiu para reforçar a lógica da ação policial e muitas das empresas alemãs entraram na "lista negra" 14 e passaram a sofrer um "boicote" de produtos importados por parte do governo norte-americano, bloqueando as atividades de pessoas físicas ou jurídicas. 15 Os ocupantes dos cargos de chefias destas empresas foram substituídos por pessoas de nacionalidade brasileira, "expediente" já utilizado pelos ingleses e norte-americanos na Primeira Guerra, e com mais rigor pelos americanos na Segunda Guerra Mundial. Empresas catarinenses que detinham importância no comércio regional foram colocadas na "lista negra".…”
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