“…Um modelo amplamente citado nos estudos sobre coativação é o BIA+ (Bilingual Interactive activation plus) de Dijkstra e Van Heuven (2002), o qual assume que as informações tanto da L1 (Língua 1) quanto da L2 (Língua 2) são armazenadas em um léxico integrado e são acessadas de forma nãoseletiva, ativando ambas as representações lexicais simultaneamente. A maior parte da literatura sobre coativação léxico-semântica foca na influência da L1 sobre a L2 ou vice-versa em amostras bilíngues (Dijkstra et al, 2000;Durlik et al, 2016;Gadelha e Toassi, 2022;Jouravlev e Jared, 2013;Poort e Rodd, 2022;Van Heuven et al, 2008;Zhang et al, 2019). No entanto, com a popularização do multilinguismo, mais recentemente as pesquisas também têm se dedicado a verificar a influência da L1 sobre línguas adicionais (Van Hell e Dijkstra, 2002;Lemhöfer et al, 2004;Pinto e Fontes, 2020;Toassi et al, 2020) e a influência da L2 sobre a L3 (Pickbrenner, 2017;Zhu e Mok, 2018;Limberger 2018;Barcelos e Fontes, 2021;Lameira et al, 2023).…”