Diferenciação das icnoespécies e variantes de Arthrophycus e sua utilização problemática em icnoestratigrafia: o resultado de homoplasias comportamentais entre anelídeos e artrópodes?

Abstract

O icnogénero Arthrophycus Hall, 1852 presente no Arenigiano-Oretaniano da Formação do Quartzito Armoricano (Portugal) é revisto com base em novos dados e na re-avaliação das colecções de Nery Delgado, sendo descritas duas icnoespécies, A. alleghaniensis (Harlan, 1831) e A. linearis Seilacher, 2000, com as variantes morfoetológicas A. alleghaniensis lateralis e A. linearis tipo protrusiva. Os resultados alcançados para Portugal entram em conflito, do ponto de vista estratigráfico, icnotaxonómico e comportamental repercutindo-se na interpretação dos seus possíveis produtores, com os dados obtidos por Seilacher (2000), aconselhando alguma precaução na aplicabilidade icnostratigráfica de Arthrophycus.

The first record of Hirnantian Ostracoda in South America: implications for the biostratigraphy and paleozoogeography of the Paraná basin

“…Upper portions of the Vila Maria Formation are currently dated as Llandovery, initially on the basis of the presence (Burjack and Popp, 1981) of the Cambrian-early Silurian (Neto de Carvalho et al, 2003) ichnospecies Arthrophycus alleghaniensis (Harlan, 1831) (also found in the upper part of the Aldeia Creek section [Adôrno et al, 2016]) and later confirmed by palynomorph assemblages (Gray et al, 1985). Additional radiometric Rb-Sr data from the Três Barras Farm section (Mizusaki et al, 2002) indicate an absolute dating of 435.9 ± 7.8 Ma for the shale levels from the Vila Maria Formation, which places it slightly over, but still into the chronologic range of, the late Hirnantian (443.8 ±1.5 Ma).…”