“…Quando comparado aos que não possuem esse hábito, a prática de atividade física pode reduzir 66% a chance de ter alteração no equilíbrio, aumentandoo seu reforço positivo 3,77 vezes naqueles entre 75 a 79 anos e 5,31 vezes nos mais idosos(BUSHATSKY et al, 2019).O uso de medicamentos também está relacionado, sendo risco de quedas e fraturas, principalmente os que provocam sonolência, alteração do equilíbrio, da tonicidade muscular e que causam hipotensão, como os anti-hipertensivos inibidores da enzima conversora do angiotensina e betabloqueadores. Ademais, destacam-seos diurético por serem grandes motivadores da diurese noturna(SILVA et al, 2018).No que tange a experiência e percepção dos indivíduos acerca do risco para as quedas, Morschet al(2016) analisou os principais fatores causais percebidos pelos idosos.Os fatores de risco extrínsecos foram os mais descritos como possíveis causadores do acidente, destacando-se as calçadas com buracos, o uso de sapatos inadequados, a escada sem corrimão e a presença de tapetes(MORSCH et al, 2016).Para análise das práticas preventivas de quedas em idosos usuários das Unidades de Saúde da Família, Gaspar et al (2017) avaliou as condições sociodemográficas, condições de saúde e a adoção das práticas preventivas de quedas, como realização de atividade física,correção de comportamento de risco e cuidados com o domicílio.Nesse estudo, as práticas preventivas foram prevalentes somente em 35,7% dos pacientes, sendo maior cuidado no sexo masculino.Além disso, a prevenção foi maior em idosos com renda familiar maior que dois salários-mínimos, sendo 34% a mais em comparação aos idosos com renda de até dois salários mínimos. Em pessoas que declararam estar com a saúde "ótima/boa", as ações comunitárias e individuais.…”