A ansiedade é vista como o mal do século. O comportamento alimentar pode ser influenciado pelo estado emocional, um estado psicológico associado a preocupação excessiva, tensão e angústia futura, que pode incluir sintomas de inquietação, nervosismo, preocupação excessiva, distúrbios alimentares e dificuldade para cochilar. A presente pesquisa teve como objetivo investigar e analisar de maneira abrangente a inter-relação entre a ansiedade e os transtornos alimentares, explorando os mecanismos psicológicos subjacentes, identificando fatores desencadeantes e propondo possíveis abordagens terapêuticas para mitigar os impactos negativos dessa relação complexa na saúde mental e física dos indivíduos. A ansiedade pode desempenhar um papel significativo no incentivo ao desenvolvimento de transtornos alimentares, como anorexia, bulimia nervosa ou transtorno da compulsão alimentar periódica. A relação entre ambos é complexa e multifacetada. As pessoas com esses transtornos podem usar a comida como uma forma de lidar com a ansiedade e outras emoções difíceis, restringindo-se a comer em situações estressantes para se sentir no controle. Outros recorrem à comida como uma "fuga" temporária, levando à compulsão alimentar. A ansiedade também está associada com a imagem corporal, levando à insatisfação corporal e à busca de caminhos pouco saudáveis. O ciclo de vergonha e culpa em torno do comportamento alimentar. Sabe-se que vários neurotransmissores desempenham um papel importante no controle da ansiedade. O ácido gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor inibitório no cérebro o que significa que seu papel é diminuir a atividade das células nervosas, reduzindo assim a excitação neural. Neste estudo observou-se que a ansiedade está ligada às nossas emoções e, quando alteradas, levam a problemas de saúde, como os transtornos alimentares.